Morre Lentamente

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Morre lentamente

Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos…

Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !

 Pablo Neruda! 


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2 comentários:

PAULO TAMBURRO. disse... [Responder Comentário]

Eu adoro viajar, mas por estradas,gosto de sentir o chão passando,o horizonte se aproximando e de vez em quando colocar a cabeça para fora do carro e sentir o vento no rosto.

Faço isso e me sinto sem uma ruga!

Adoro viajar!!!

Um abração carioca.

PAULO TAMBURRO. disse... [Responder Comentário]

É incrível Teresa, mas esta foto me lembra a entrada antiga da Colônia de Férias de Morro Azul,1.20 minutos aqui da capital do RJ.

Perto de Vassouras,Conrado...

Você não deve conhecer, mas me lembra!

Um abração carioca.