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Adolescentes estão bebendo cada vez mais

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Cerveja, vodca, vinho e uísque. Proibidas para menores de 18 anos, as bebidas alcoólicas estão cada vez mais presentes na rotina dos adolescentes. Sem limites e sem conhecimento dos pais, jovens em idade escolar têm acesso livre aos drinques carregados de álcool em festas de formatura, baladas ou bares. “Os jovens não enxergam a bebida como algo ruim por causa da legalidade da bebida e do fácil acesso. O que eles não sabem é que o álcool pode causar vários danos à saúde e
também é uma porta de entrada para outras drogas”

Fonte: VEJA




Uma Adolescente em Perigo

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Após deixar seus livros no sofá ela decidiu comer um lanche e entrar online. Conectou-se com o seu nome na tela:

“Docinho14:”
Revisou sua lista de amigos e viu que Meteoro123 estava conectado.
Ela enviou uma mensagem instantânea:
Docinho14: Oi. Que sorte que vc está aí! Pensei que alguém me seguia na rua hoje. Foi esquisito mesmo!
Meteoro123: RISADA. Vc assiste muita TV. Por que alguém te seguiria? Vc não mora em um bairro seguro?
Docinho14: Com certeza. rsrsrs. Acho que imaginei isso porque não vi ninguém quando virei.
Meteoro123: A menos que vc tenha dado teu nome online. Vc não fez isso, né?
Docinho14: Claro que não. Não sou idiota, vc já sabe.
Meteoro123: Você jogou vôlei depois do colégio hoje?
Docinho14: Sim e ganhamos!
Meteoro123: Ótimo! Contra quem?
Docinho14: Contra as Vespas do Colégio Sagrada Família. rsrsrs. Seus uniformes são um nojo! Pareciam abelhas.. rsrsrsrsrs
Meteoro123: Como se chama teu time?
Docinho14: Somos os Gatos de Botas. Temos garras de tigres nos uniformes...São muito legais.
Meteoro123: Você joga no ataque?
Docinho14: Não, jogo na defesa. Tenho que sair. Tenho que fazer minha tarefa antes que cheguem meus pais. Não quero que fiquem
bravos. Tchau!
Meteoro123: Falamos mais tarde. Tchau.

Entretanto Meteoro123 foi ao menu de membros e começou buscar sobre o
perfil dela. Quando apareceu, copiou e imprimiu. Pegou uma caneta e anotou
o que sabia de Docinho até agora.
Seu nome: Tatiane
aniversário: Janeiro 3, 1993.
Idade.: 13.:
Cidade onde vive: Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná.
Passatempos: vôlei , inglês, natação e passear nas lojas.
Além desta informação sabia que vivia em Santo Antônio da Platina porque lhe tinha contado recentemente. Sabia que estava sozinha até as 6.30 PM todas as tardes até que os pais voltavam do trabalho. Sabia que jogava vôlei nas quintas feiras de tarde com o time do colégio, os Gatos de Botas.
Seu numero favorito, o 4, estava estampado na sua jaqueta. Sabia que estava na oitava série no colégio Sebastião Paraná. Ela tinha contado tudo em conversas online.
Agora tinha suficiente de informação para encontrá-la.

 Tatiane não contou a seus pais sobre o incidente ao voltar do parque. Não queria que brigassem com ela e que lhe impedissem voltar caminhando dos jogos de vôlei.
Os pais sempre exageram e os seus eram os piores. Ela teria gostado não ser filha única.
Talvez se tivesse irmãos seus pais não tivessem sido tão sobre-protetores.
Na quinta feira Tatiane já tinha esquecido que alguém a seguia. Seu jogo estava em plena ação quando de repente sentiu que alguém a observava. Então lembrou. Olhou desde sua posição para ver um homem observando-a de perto.
Estava inclinado contra a cerca na arquibancada e sorriu quando o viu. Não
parecia alguém de quem temer e rapidamente fugiu o medo que sentiu. Depois do jogo, ele sentou-se num dos bancos enquanto ela falava com o treinador.
Ela percebeu seu sorriso mais uma vez quando passou do lado.
Ele acenou com a cabeça e ela devolveu o sorriso. Ele percebeu seu nome nas costas da camiseta. Sabia que a tinha achado.
Sienciosamente caminhou numa distância certa atrás dela. Eram só umas quadras até a casa de Tatiane quando viu onde morava voltou logo ao parque para procurar seu carro.
Agora tinha que esperar. Decidiu comer algo até que chegou a hora de ir à casa de Tatiane. Foi a uma lanchonete e sentou até a hora de começar seu objetivo.

Tatiane estava no seu quarto, mais tarde essa noite, quando ouviu vozes na sala. “Tati, vem aqui!”, chamou seu pai. Parecia perturbado e ela não imaginava o porquê. Entrou na sala e viu o homem do parque no sofá.“Senta aí”,
começou seu pai, “este senhor nos acaba de contar uma história muito interessante sobre você”.
Tatiane sentou-se. Como poderia ele contar-lhes qualquer coisa? Nunca o tinha visto antes de hoje!
“Você sabe quem sou eu?” perguntou o homem.
“Não‘” respondeu Tatiane.
“Sou polícia e teu amigo do chat, Meteoro123”.
Tatiane ficou pasmada. “É impossível! Meteoro123 é um menino de minha
idade!
Tem 14. e mora em Minas Gerais !”.
O homem sorriu. “Sei que eu disse tudo isso, mas não era verdade.
 Veja, Tatiane, tem gente na internet que se faz passar por garotos; eu era um deles. Mas enquanto alguns o fazem para machucar crianças e jovens e fazer dano, eu sou de um grupo de pais que o faz para proteger as crianças dos
malfeitores. Vim te encontrar para te ensinar que é muito perigoso falar online. Você me contou o suficiente sobre você para eu te achar facilmente... Você me deu o nome da tua escola, do teu time e em que posição
você joga”.
O numero e teu nome na jaqueta fizeram com que eu te encontrasse rapidinho.
Tatiane gelou. “Você quer dizer que não mora em Minas Gerais?”. Ele riu.
“Não, moro em Santo Antonio da Platina. Você se sentiu segura achando que
morava longe, né?”
“Eu tenho um amigo cuja filha era como você. Só que ela não teve tanta sorte. O cara a encontrou e a assassinou enquanto estava sozinha em sua casa. Ensina-se as crianças e jovens a não dizer pra ninguém quando que
eles estão sozinhos, porém contam isso o tempo todo pela internet.
As pessoas maldosas te enganam para tirar informação daqui e de lá online. Antes que você saiba você já lhes contou o suficiente para ele te achar sem você perceber. Espero que você tenha aprendido uma lição disto e que não o faças de novo.
Conta a outros sobre isto para que também estejam seguros”.
“Prometo que vou contar!”.
Essa noite, Tatiane e seus pais ajoelharam-se juntos e agradeceram a Deus por protegê-la do que poderia ter sido uma situação trágica...

 
 
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Violência Contra a Criança

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Pernambuco mais uma vez está com o maior índice de abusos sexuais em crianças. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual, mes em que se faz a maior campanha , precisamente no dia 18 de maio, foi o mes em que aconteceram mais desgraças.Todos os dias notícias  estamparam as manchetes de todos os jornais. São crianças, abusadas,violentadas, sexualmente,estupradas e na maioria das vezes assassinadas.Como o caso da menina de apenas 5 anos que foi brutamente violentada e morta em Goiana.
Para denunciar um caso de abuso ou exploração sexual contra crianças e adolescentes, basta ligar 100 de qualquer telefone, diariamente das 8 às 22h. O número é da central da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência República. Em Pernambuco, a Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente recebe denúncias sobre qualquer tipo de violência contra menores.


Frase do dia:
"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade."

( Karl Mannheim )