Porque eu sempre vou me arrepiar quando a sua voz invadir meu coração...
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ÓXI- fuja dessa droga
O lado mais assustador do óxi talvez seja a carência de dados sobre seu alcance no território brasileiro. Quem se debruça sobre o assunto, avalia que a droga atinge todas as classes sociais. "Não há um perfil estabelecido de usuário: ela é usado tanto pelos estratos mais pobres quanto pelos mais ricos da população", diz Ana Cecília Marques, psiquiatra da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead)
Fonte: veja abril.com.br
O ínicio do Fim
Ao ver um jovem se drogando e acabando aos poucos com a sua vida, é fácil lembrar das assertivas palavras e versos utilizados por Renato Russo ao escrever a triste e verdadeira letra da música “Há tempos” do álbum “As quatro estações”, (2007):
"Parece cocaína
Mas é só tristeza
Talvez tua cidade
Muitos temores nascem
Do cansaço e da solidão
Descompasso, desperdício
Herdeiros são agora
Da virtude que perdemos...
Há tempos tive um sonho
Não me lembro, não me lembro..."
Mas é só tristeza
Talvez tua cidade
Muitos temores nascem
Do cansaço e da solidão
Descompasso, desperdício
Herdeiros são agora
Da virtude que perdemos...
Há tempos tive um sonho
Não me lembro, não me lembro..."
Palavras que definem com clareza a inconstância de tal busca, destacando a angústia, sofrimento e vazio sentido pelos jovens que vivem em busca daquilo que nem eles mesmos têm a certeza do que possa ser, porém não existindo nenhuma dúvida, confiando naquilo que não é nada além de uma simples viagem. Então, até onde iremos permitir que a droga chegue? Até quando iremos nos manter em nossas prisões domiciliares e fechar os olhos para as necessidades dos nossos jovens que adoecem cada vez mais cedo? Está aí as perguntas que necessitam com urgência de respostas... Quantas Amy Winehouses iremos precisar perder para as drogas?
De Wellington Júnior (CRP-15/3056), psicologo clínico e terapeuta especialista em comportamento humano e em psicologia das organizações. | Foto Divulgação
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Fuja dessa Droga
O mundo ficou chocado com a morte trágica da cantora Amy, que aos 27 anos teve sua vida aniquilada por drogas. Não era surpresa para ninguém a vida que a moça levava, mas foi uma morte rápida, onde mais uma vez as drogas tiveram vitória.
Num gesto bonito, seus pais já decidiram que a mansão da Amy será um centro de reabilitação para drogados.
DROGA, UMA DESGRAÇA QUE MATA!
O pó dessa erva é conseguido mediante um processo de transformação das folhas da coca em pasta de cocaína e depois em cloridrato. Esse sal é um estimulante do sistema nervoso central, agindo sobre ele com efeito similar ao das anfetaminas. A cocaína age especialmente nas áreas motoras, produzindo agitação intensa. A nível terapêutico, é usada como analgésico.
Seus efeitos nocivos são os seguintes:
- Sensação de estar mais forte, inteligente, ativo, enérgico;
- Falta de apetite;
- Ansiedade;
- Sensação de estar sendo perseguido ou observado;
- Agressividade;
- Impotência sexual;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Pupilas dilatadas;
Após o uso contínuo, pode se desencadear um estado de psicose tóxica, com alucinações visuais e auditivas, delírio e paranoia, acompanhada de desejos suicidas, ou seja, a ruína completa de uma pessoa.
A produção de uma droga, devemos entender, se alimenta da demanda por essas substâncias. Portanto, para reduzir as consequências, por exemplo, da cocaína, é preciso trabalhar mais a prevenção, bem como os cuidados com tratamento e, eventualmente, a detecção de possíveis outras drogas emergentes, como o crack.
Fonte: Biológicadavida
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A droga dos fertilizantes
A Mefedrona provoca euforia, hipertensão e delírios nos usuários, efeitos semelhantes aos da cocaína e do ecstasy. Com o nome carinhoso de Miau Miau, estava sendo usada por jovens em baladas.
Ainda bem que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda no País. Com a decisão, a mefedrona passa a ser considerada como o crack e cocaína: uma droga ilegal, incluída na lista de substâncias proscritas e cuja venda ou distribuição no país é considerada crime.
Fonte: Agência Brasil
Foto: divulgação
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Jovens e drogas
Segundo o médico Elisaldo Carlini, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (Cebrid), no Brasil o uso de calmantes entre estudantes supera o da maconha.
"Desde 1987, fazemos levantamento do consumo ilícito de drogas entre estudantes. No último que fizemos, aparecem primeiro o álcool e tabaco. Depois, vêm os inalantes, como cola de sapateiro e fluído de isqueiro, os benzodiazepínicos (calmantes), e depois maconha e anfetaminas (inibidores de apetite)", afirma.
Num Hospital de São Paulo, um jovem drogado de 19 anos, faz uma carta ao pai e pede para divulgar para todas as pessoas! É um caso verídico.
"Pai,
Acho que neste mundo ninguém chegou a descrever o seu próprio cemitério. Não sei como o meu pai vai recebê-lo. Mas preciso de todas as minhas forças enquanto é tempo. Sinto muito, meu pai, acho que este diálogo é o último que tenho com o senhor. Sinto muito mesmo. Sabe pai... Está em tempo do senhor saber a verdade que nunca suspeitou. Vou ser breve e claro. O TÓXICO ME MATOU, meu pai; travei conhecimento com meus assassinos aos 15 para 16 anos de idade. É horrível, não pai?
Sabe como nós conhecemos isto? Através de um cidadão elegantemente vestido, bem elegante mesmo e bem falante, que nos apresentou o nosso futuro assassino: o tóxico.
Eu tentei, mas tentei mesmo recusar, mas o cidadão mexeu com o meu brio, dizendo que eu não era homem. Não preciso dizer mais nada, não é...? Ingressei no mundo do tóxico.
No começo, foram as tonturas, depois o devaneio e a seguir a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Depois veio a falta de ar, medo, alucinações, depois euforia novamente. Eu sentia mais do que as outras pessoas e o tóxico, meu amigo inesquecível, sorria, sorria...
Sabe pai, a gente quando começa, acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava ridículo. Hoje neste hospital, eu reconheço que Deus é o ser mais importante no mundo. Eu sei que sem a ajuda d’Ele eu não estaria escrevendo o que estou.
Pai, o senhor não pode acreditar, mas a vida de um toxicômano é terrível. A gente se sente dilacerado por dentro. É terrível e todo jovem deve saber disso, para não entrar nessa. Já não posso dar nem três passos sem me cansar.
Os médicos dizem que eu vou ficar curado, mas quando saem do quarto balançam a cabeça.
Pai... Eu só tenho 19 anos e sei que não tenho a menor chance de viver; é muito tarde para mim, mas para o senhor, pai, tenho um único pedido a fazer: diga a todos os jovens que o senhor conhece e mostre a eles esta carta, diga a eles que em cada porta de escola, em cada cursinho, em cada faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido, bem falante, que irá mostrar-lhe o seu futuro assassino, o destruidor de suas vidas e o que levará à loucura e à morte como eu. Por favor, faça isso meu pai, antes que seja tarde demais também para eles. Perdoe-me meu pai... Já sofri demais. Perdoe-me por fazê-lo sofrer também pelas minhas loucuras. Adeus, meu pai..."
Ainda que seu filho esteja numa situação como esta, não desista jamais. Ame-o ainda com maior amor; pois o amor é mais forte até do que o tóxico e a própria morte.
Mais do que nunca, o seu filho, então, vai precisar de você, como pai ou como mãe.
Leve-o a Deus, leve-o a uma Casa de Recuperação, acompanhe-o onde for preciso; lute para salvar esta vida que você pôs no mundo.
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