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A Morte é inevitável

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O homem é o único ser na natureza que tem consciência de que vai morrer, e o futuro da raça humana será muito melhor do que o seu presente. Mesmo sabendo que seus dias estão contados e tudo irá se acabar quando menos espera, o homem faz da vida uma luta digna de um ser eterno. O que as pessoas chamam de vaidade – deixar obras, filhos, fazer com que seu nome não seja esquecido – considero a máxima expressão da dignidade humana.
Acontece que, criatura frágil, ele sempre tenta ocultar de si mesmo a grande certeza da Morte. Não vê que ela é que o motiva a fazer as melhores coisas de sua vida. Tem medo do passo no escuro, do grande terror do desconhecido, e sua única maneira de vencer este medo é esquecer que seus dias estão contados. Não percebe que, com a consciência da Morte, seria capaz de ousar muito mais, de ir muito mais longe nas suas conquistas diárias – porque não tem nada a perder, já que a Morte é inevitável.


Paulo Coelho


O Demônio é Sábio

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Se você costuma assumir o papel de vítima das circunstâncias, saiba como dizer não a ações que só servem para diminuí-lo. 
Quando não conseguimos enxergar nossas próprias sombras e damos um jeito de ficar colocando a culpa em várias outras coisas ou pessoas, perdemos a chance de enxergar em nós mesmos aquilo que estamos fazendo de errado, e aí perdemos a chance de crescer.

Você não deve se culpar sempre por tudo, pois isso também é péssimo, mas sempre que ocorrer algo ruim, por pior que seja, pare e reflita: 
-Qual é a minha parcela de culpa em tudo o que aconteceu? Você procurou saber a verdade sobre o que aconteceu? Ou você simplesmente acreditou nas palavras de quem só quis promover a discórdia? é muito fácil jogar uma pessoa contra a outra, principalmente quando essa pessoa vive a vida causando desentendimentos no meio familiar.

O sábio Paulo Coelho explica bem nesse texto:
    O demônio é sábio: podendo evitar trabalho, ele evita.
    Sempre que pode, ele lança mão de sua armadilha mais fácil e mais efetiva: a intriga.
    Quando a usa, o demônio faz pouco esforço - porque é o próprio homem quem trabalha para ele.
    Com palavras mal dirigidas, são destruídos meses de dedicação, anos em busca de harmonia.
    Frequentemente somos vítimas desta armadilha.
    Não sabemos de onde vem o golpe covarde, e não temos como provar que a intriga é falsa.
    A intriga não permite o direito de defesa: condena sem julgamento.
    Assim como às vezes somos as vítimas, outras vezes somos tentados a exercer o papel do carrasco.
    Por isso, cuidado com as palavras; elas têm poder, e o demônio sabe disso.



Todo Mundo tem Medo de todo Mundo

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 Achei legal essa crônica de Paulo Coelho.Como tudo o que ele escreve é mágico e de uma grandiosa sabedoria.Para você refletir, e pensando naquela amiga, que tem inveja de você e nem procura disfarçar...o colega de trabalho que está sempre te cruzetando...até a amiga virtual que fica comparando o teu blog...rsrsr...todo mundo é assim mesmo,um pouco de louco...um pouco de medo...um pouco de tudo...


"Não se enganem: todo mundo tem medo de todo mundo. É normal, e temos que aprender a lidar com isto.

Este medo geralmente se manifesta de duas formas: através da agressividade, ou através da atitude submissa. São duas faces do mesmo problema – um problema sério, porque interfere na luta por nossos sonhos.
Da próxima vez que estiver diante de alguém – e quase fazendo aquilo que não quer -, lembre-se: o outro tem as mesmas inseguranças que você. Passou por obstáculos parecidos com os seus, também vive seus problemas amorosos, profissionais, existenciais.
Aja da mesma maneira. Sempre."
Postado por Paulo Coelho em 26 de fevereiro de 2010 às 00:30


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Escolhendo o Próprio Destino

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“Estou disposto a largar tudo”, disse o príncipe ao mestre. “Por favor, me aceite como discípulo”.
“Como um homem escolhe seu caminho?”, perguntou o mestre.
“Pelo sacrifício”, respondeu o príncipe. “Um caminho que exige sacrifício, é um caminho verdadeiro”.
O mestre esbarrou numa estante. Um vaso caríssimo despencou, e o príncipe atirou-se ao chão para agarrá-lo. Caiu de mau jeito e quebrou o braço, mas conseguiu salvar o vaso.
“Qual é o maior sacrifício: ver o vaso espatifar-se, ou quebrar o braço para salvá-lo?”, perguntou o mestre.
“Não sei”, respondeu o príncipe.
“Então como quer orientar sua escolha pelo sacrifício? O verdadeiro caminho é escolhido por nossa capacidade de amá-lo, não de sofrer por ele”.

Postado por Paulo Coelho em 17 de janeiro de 2010 às 00:29