Cotidianamente
Escolho seguir sempre
O mesmo caminho!
E nunca volto atrás.
Prefiro seguir em frente:
Me alimentando de amor
Preenchendo canteiros
Vasculhando reminiscências
Com palavras, pensamentos
Outorgando frequentemente
A vida no seu esplendor!
Pois, cada estrada é terra que habito
Cada flor tem o perfume da beleza
Cada amor o mesmo sentimento
Cada lembrança uma saudade
Cada caminho, uma nova certeza.
Cada dia um novo renascimento!
(by poeta Genésio Cavalcanti in Noites Ensolaradas)
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Cotidianamente
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Um lindo anjo azul
Por estes dias
Um lindo anjo azul
Tem sempre me falado:
Aquiete seu coração
E nunca se desespere!
Havendo nele paz
Caberá todo pranto
É mesmo que dorido
Largado num canto
Entre dor e solidão...
Há uma força suprema
Agindo, fortalecendo
Com máxima proteção!
(Tempo de Amar de Genésio Cavalcanti)
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Como eu queria!
Hoje eu queria
Que surgisse no céu
uma estrela brilhante
que cintilando
me tirasse da escuridão.
Uma estrela azul
talvez amarela
da cor da aquarela
que colorisse delirante
sonhos da minha ilusão!
Genésio Cavalcanti
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Morre Lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos…
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos…
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !
Pablo Neruda!
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Semeando sonhos
Hoje, a vida me perguntou:
“O que farás quando acordares do sonho de viver?”
Respondi-lhe com propósito:
Minha estrela-guia me conduz para um recanto de paz e luz...
Lá, viverei da brisa que sopra os mares, dos ventos que embalam os penachos das palmeiras da minha terra.
Adormecerei até florescer nos campos, o aroma das flores.
Viverei da espera infinda pelo reencontro de cada amor, que em vida amei e por eles, certamente, com amor serei nutrido.
Abraçarei cada amigo que convivi.
Deixarei que o silêncio tranquilo da aurora avive em meu semblante os momentos de felicidade!
E à sombra da calmaria, de nada terei temor.
Viverei da essência de cada canção que um dia escrevi.
Reviverei cada um dos poemas adormecidos, calmos e latentes como um vulcão pronto para entrar em erupção.
Me entregarei completamente ao tempo da espera...
Viverei dos desejos incontidos entre o real e a simples ilusão de tê-los um dia podido ou não evidenciá-los.
Esperarei com perseverança ao chamamento do juízo final.
Mas, enquanto do sonho de viver eu não acordar, seguirei vivendo e semeando novos sonhos, pois, sei que ainda é tempo de viver e de sonhar!
Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!
Preserve os direitos do autor!
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Sonhos
Eu sou mesmo assim...
Quando gosto, gosto de verdade
Falo sempre olhando nos olhos
Sem mentiras, sem falsidade
Sou um eterno apaixonado
Um pouquinho careta, meio puro
Adoro quando você fala baixinho
Bem devagarinho e me diz:
Te amo, meu lindo amor
E se abre como flor de Liz
Às vezes sou bem capaz
De pular cercas e muros
E simplesmente pegar uma flor
Pra enfeitar os cabelos da menina
E ver nos olhos, o sorriso do meu amor
Gosto de cantar música e o dia
Mando flores com coração e magia
Ainda escrevo cartas de amor
Beijo e me deixo beijar
Tudo pela felicidade e alegria
Se preciso atravesso muralhas
Somente pra roubar um beijo
Enfrentando todas as batalhas
E só pra matar meu desejo
Bolo caramelado, um confeito
Em nada meço distância
Pra ter em meu braços
Teu cheiro, tua fragrância
É eu sou mesmo assim
Eterno aprendiz de ser humano
Compondo ou cantando
Batendo na tecla do piano
E a cada dia vou seguindo
Pela vida, com meus planos
E sei, ora, sou sabedor
Que na estrada da vida
Quem não viver pra ser feliz
Nunca encontrará um lindo amor!
Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!
Preserve os direitos do autor!
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Poetas de Palmares-PE
O mais é nada
“Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá.
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.
As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta;
conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela.
Abra todas as janelas que encontrar e as portas também.
Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com amor, cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.
Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.
Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.
Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!
“Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada”.
(Fernando Pessoa)
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.
As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta;
conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela.
Abra todas as janelas que encontrar e as portas também.
Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com amor, cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.
Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.
Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.
Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!
“Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada”.
(Fernando Pessoa)
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Prêmio Poetize 2012
Do Jeito que dá
Quando eu te pegar
Não vai ter jeito
Vai ser amor
O dia inteiro
Vai ser amor
Pra qualquer jeito
Quando me amar
Sua vida vai mudar
Quando te pegar de jeito
Não vai caber tanto amor
Nesse teu peito
Vou te pegar
Talvez de outro jeito
Em outro lugar
Mas ainda vai me amar
Do jeito
Que o jeito dá
Me amar sem jeito
Ou do seu jeito
Amar sem saber ao certo
Como é bom tá por perto
Me amar ...
Garanto que sua vida
Ainda vai mudar
Dessa dor de amar
Vou te pegar
Do jeito que dá
Se não conviver
Se continuar a sofrer
Vai ter que me amar
Do jeito que dá
Quando tiver pra morrer
Deus vai perceber
E presa não vou viver
Sei que a vida
Ainda vai te mandar
E vamos nos amar
Do jeito que nosso coração deixar
Glícia Lins é poetisa e orgulho Palmarense e recentemente essa sua poesia foi selecionada para abrilhantar o livro Antologia Poética, Prêmio Poetize 2012 da Editora Vivara no concurso Nacional Novos Poetas.
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Terra Prêmio Poetize
Cai Chuva do céu cinzento
Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não,
E a chuva cai levemente
Dentro do meu coração.
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Sou você
Atire a segunda pedra.
Sou apenas um pedaço
de mim. Aquele que faço.
...De resto sou você.
Sou a vossa invenção
e a vossa imaginação.
Mas não se iluda,
derrubei o muro
de fronteira da poesia
e meu dia-a-dia —
Vivo meus versos.
Tô nesse vosso mar.
Mas não se iluda,
meu coração é minha
âncora e não mais
navego na vossa água
superficial, vou fundo.
Sou você. Mas, eu
fico melhor em mim.
Lindo poema do meu amigo e conterrâneo, Fred Caminha
.
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Assim eu vejo a VIDA
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina
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Tristezas
Na vasta enfermaria ela repoisa
Tão branca como orla do lençol.
Gorjeia a sua voz ternos queixumes,
Como no bosque à noite o roxinol.
É delicada e triste. O seu corpito
Tem o perfume casto da verbena.
Não mais brancas as magnólias brancas
Que sua boca tão branca e tõ pequena!
Tem o perfume casto da verbena.
Não mais brancas as magnólias brancas
Que sua boca tão branca e tõ pequena!
Oiço dizer: Seu rosto faz sonhar!
Serão pétalas de rosa ou luar?
Talvez a neve que chorou o inverno…
Serão pétalas de rosa ou luar?
Talvez a neve que chorou o inverno…
Mas vendo-a assim tão branca, penso eu:
É um astro cansado, que do céu
Veio repoisar nas trevas dum inferno!
É um astro cansado, que do céu
Veio repoisar nas trevas dum inferno!
Florbela Espanca
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tristeza
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
- Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
Os meninos gritavam:
Coelho sai!
Não sai!
A distância as vozes macias das meninas politonavam:
Roseira dá-me uma rosa
Craveiro dá-me um botão
(Dessas rosas muita rosa
Terá morrido em botão...)
De repente
nos longos da noite
um sino
Uma pessoa grande dizia:
Fogo em Santo Antônio!
Outra contrariava: São José!
Totônio Rodrigues achava sempre que era são José.
Os homens punham o chapéu saíam fumando
E eu tinha raiva de ser menino porque não podia ir ver o fogo.
Rua da União...
Como eram lindos os montes das ruas da minha infância
Rua do Sol
(Tenho medo que hoje se chame de dr. Fulano de Tal)
Atrás de casa ficava a Rua da Saudade...
...onde se ia fumar escondido
Do lado de lá era o cais da Rua da Aurora...
...onde se ia pescar escondido
Capiberibe
- Capiberibe
Lá longe o sertãozinho de Caxangá
Banheiros de palha
Um dia eu vi uma moça nuinha no banho
Fiquei parado o coração batendo
Ela se riu
Foi o meu primeiro alumbramento
Cheia! As cheias! Barro boi morto árvores destroços redemoinho sumiu
E nos pegões da ponte do trem de ferro
os caboclos destemidos em jangadas de bananeiras
Novenas
Cavalhadas
E eu me deitei no colo da menina e ela começou
a passar a mão nos meus cabelos
Capiberibe
- Capiberibe
Rua da União onde todas as tardes passava a preta das bananas
Com o xale vistoso de pano da Costa
E o vendedor de roletes de cana
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.
Manuel Bandeira
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A Lista
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
A Lista
Oswaldo Montenegro
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Poesias
Sabedoria
"Quem trilha o caminho da sabedoria
acaba descobrindo que, verdadeiramente,
nada possui neste mundo.
Administra em benefício geral
os bens que Deus colocou em suas mãos.
Por isso, não sentirá falta de nada
e nunca ficará atormentado
pela sensação de perda."
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Poesias
Conto de Natal
A noite é quase gelada...
Contudo, Mariazinha
É a menina de outras noites
Que treme, tosse e caminha...
Guizos longes, guizos pertos...
É Natal de paz e amor.
Há muitas vozes cantando:
"Louvado seja o Senhor!"
A rua parece nova
Qual jardim que floresceu.
Cada vitrine enfeitada
Repete: "Jesus nasceu".
Descalça, vestido roto,
Mariazinha lá se vai...
Sozinha, sem mãe que a beije,
Menina triste, sem pai.
Aqui e ali, pede pão...
Está faminta e doente.
- "Vadia, saia depressa!"
É o grito de muita gente.
- "Menina ladra! outros dizem.
- "Fuja daqui, pata feia!
Toda criança perdida
Deve dormir na cadeia".
Mariazinha tem fome
E chora, sentindo em torno
O vento que traz o aroma
Do pão aquecido ao forno.
Abatida, fatigada,
Depois de percurso enorme,
Estira-se na calçada...
Tenta o sono mais não dorme.
Nisso, um moço calmo e belo
Surge e fala, doce e brando:
- Mariazinha, você
Está dormindo ou pensando?
A pequenina responde,
Erguendo os bracinhos nus:
- Hoje é dia de Natal,
Estou pensando em Jesus.
Não recorda mais ninguém?
E ela, a chorar, disse: - Eu
Penso também com saudade,
Em minha mãe que morreu...
- Se Jesus aparecesse,
Que é que você queria?
- Queria que ele me desse
Um bolo da padaria...
Depois de comer, então
- E a pobre sorriu contente
Queria um par de sapatos
E uma blusa grande e quente...
Depois... queria uma casa,
Assim como todos têm...
Depois de tudo... eu queria
Uma boneca também...
- Pois saiba Mariazinha,
Eu lhe digo que assim seja!
Você hoje terá tudo
Aquilo que mais deseja.
- Mas, o senhor quem é mesmo?
E ele afirma, olhos em luz:
- Sou seu amigo de sempre,
Minha filha, eu sou Jesus!...
Mariazinha, encantada,
Tonta de imensa alegria,
Pôs a cabeça cansada
Nos braços que ele estendia...
E dormiu, vendo-se outra,
Em santo deslumbramento,
Aconchegada a Jesus
Na glória do firmamento.
No outro dia, muito cedo,
Quando o lojista abre a porta,
Um corpo caiu de leve...
A menina estava morta.
(Do Livro "Antologia Mediúnica do Natal - Francisco C. Xavier/Francisca Clotilde).
Lembro, quando criança minha mae me deu esses versos para decorar e recitar na escolinha...eu devia ter uns oito anos e nunca esqueci desta poesia que marcou minha infancia.Foi uma bela liçao de natal que aprendi e vivi com a menina pobre Mariazinha
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Poesias
Coisas que a vida ensina depois dos 40
Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
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Poesias
Vinícius tinha razão
HOMENS, SEGUNDO VINÍCIUS DE MORAIS
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Os Homens.
Os homens bons, são feios.
Os homens bonitos, não são bons.
Os homens bonitos e bons, são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais, estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro, são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA DÃO OPRIMEIRO PASSO!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA...
QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?
Moral da História:
" Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e
é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até
que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar "
.
Navegar é Preciso
"Navegar é preciso; viver não é preciso". Quero para mim o espírito desta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Fernando Pessoa
.
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Fernando Pessoa
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