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Prêmio Poetize 2012

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Do Jeito que dá


Quando eu te pegar
Não vai ter jeito
Vai ser amor
O dia inteiro
Vai ser amor
Pra qualquer jeito

Quando me amar
Sua vida vai mudar
Quando te pegar de jeito
Não vai caber tanto amor
Nesse teu peito

Vou te pegar
Talvez de outro jeito
Em outro lugar
Mas ainda vai me amar
Do jeito
Que o jeito dá

Me amar sem jeito
Ou do seu jeito
Amar sem saber ao certo
Como é bom tá por perto
Me amar ...
Garanto que sua vida
Ainda vai mudar

Se não me curar
Dessa dor de amar
Vou te pegar
Do jeito que dá
Se não conviver
Se continuar a sofrer
Vai ter que me amar
Do jeito que dá

Quando tiver pra morrer
Deus vai perceber
E presa não vou viver
Sei que a vida
Ainda vai te mandar
E vamos nos amar
Do jeito que nosso coração deixar

Glícia Lins é poetisa e orgulho Palmarense e recentemente essa sua poesia foi selecionada para abrilhantar o livro Antologia Poética, Prêmio Poetize 2012 da Editora Vivara no concurso Nacional Novos Poetas.




Seria Vinícius de Moraes filho de Palmarense?

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  A vida do poeta Raimundo Alves de Souza foi sempre marcada por aventuras amorosas.  Nascido no século 19, em 1884, em Panelas (PE), o poeta viveu a maior parte da sua existência em Palmares,  convivendo com os poetas, atores e jornalistas do tempo em que a cidade chegou a ser chamada de “Atenas Pernambucana”.  
Amigo de Artur Griz, Jayme Griz, Hermilo Borba Filho e Ascenso Ferreira, entre outros, foi sempre uma figura legendária, como homem e como artista.  Era autodidata e, na sua juventude, foi um destacado ator na cidade. Poeta que muito produziu e pouco publicou em livro, criador de uma poesia amorosa da mesma linhagem  de Vinicius de Moraes.  E, a exemplo de Vinicius, um mulherengo incurável.  Teve várias mulheres e inúmeros filhos. 
Essa história, durante muito tempo, e até hoje, tem o sabor de lenda em Palmares – e apesar dos esforços de alguns parentes e amigos nunca se conseguiu estabelecer um contato pessoal e esclarecedor com o poeta Vinicius de Moraes, quando ele ainda vivia, de que ele fosse realmente o filho de Raimundo.


 POESIAS


VIDA

A vida não é sorrir,
E também não é chorar,
A vida não é sentir,
A vida é saber amar.



VELHICE

Quando o meu derradeiro amor sucumbiu,
Num grito eu perguntei,
Atento, procurando,
O derradeiro afeto que fugiu:
Onde estão as mulheres que eu amei?
Senti a alma chorando,
E na ironia do silencio, o meu grito se extinguiu.
Ocultas vivem talvez,
Nas decepções do meu passado,
Não sei.
Apesar de as ter procurado,
Com ressonâncias sutis de românticas baladas.
Sinfonias de amores, de cor e de pecado,
E nas meigas recordações
De uma voz, um beijo, um sorriso
Três poemas abraçados,
Que nos momentos engraçados,
Levavam-me ao paraíso.
Perdi a plástica, a fé e os afetos,
Trôpegos passos incertos,
Descendo as cordilheiras da velhice,
Ladeiras acidentadas,
Antítese, fatal da meninice.
Agonia do ocaso, o crepúsculo da vida,
Esperanças estranguladas,
Rugidos de pantera sufocam-me o peito sem alento.
O sepulcro das ânsias saciadas.
Foram-se as quimeras no turbilhão dos ventos,
Ficando somente as saudades de outras eras,
Envoltas na dor dos desenganos,
E chagas na alma, a rubrica dos tempos,
Os carrascos eternos, longevos tiranos,
Mercadores supremos, dos reveses e desilusões
Que nos trazem os anos.
Destino ou fatalidade,
Foram os túmulos das minhas vaidades
E de tudo que sonhei:
Amores e crueldades,
E das tragédias que me deixaram saudades.
Adeus....
Adeus...
Mulheres que tanto amei.

ULTIMO POEMA

Não sei se deixo saudades
Quando a morte me levar
Mas sei que levo lembranças
Que faz minha alma chorar.



Fonte: http://blig.ig.com.br/juareizcorreya/2009/04/27/quem-e-raimundo-alves-de-souza/
           http://varejosortido.blogspot.com/2009/04/poetas-de-palmares.html

América em canção : cd de meu irmão Genésio Cavalcanti

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Maravilha de cd entitulado  América em canção, retrata o sentimento, o amor pela vida e a sensibilidade`a flor da pele. Letras de meu irmão o poeta Genésio Cavalcanti, com músicas de Linaldo Martins.
 Tem a honrosa participação de nomes como:: Marquinhos Cabral, Mazinho, Simone, Harryson, Bony e Zé Ripe.




Confira no site: Colméia das Letras