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Cotidianamente

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Cotidianamente
Escolho seguir sempre
O mesmo caminho!
E  nunca volto atrás.
Prefiro seguir em frente:

Me alimentando de amor
Preenchendo canteiros
Vasculhando reminiscências
Com palavras, pensamentos
Outorgando frequentemente
A vida no seu esplendor!

Pois, cada estrada é terra que habito
Cada flor tem o perfume da beleza
Cada amor o mesmo sentimento
Cada lembrança uma saudade
Cada caminho, uma nova certeza.
Cada dia um novo renascimento!

(by poeta Genésio Cavalcanti in  Noites Ensolaradas)


Meus pedaços

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Como é engraçado poder ver meus pedaços. Pedaços de uma vida fragmentados viverem tão calmos, tranquilos pulsando dentro de mim.
Digo engraçado, porque são eles meus pedaços, que completam meu ser.
Às vezes até vejo alguns tristes, cabisbaixos, mas por pouco tempo...
Logo, logo vão sintonizando como numa orquestra: violino, piano, flauta, harpa, trompa, trompete e vão se moldando, se enlaçando a outro pedaços, pedaços cheios de melodias harmoniosas e aí de repente, aquele tambor isolado já não bate mais desafinado!
Percebo nitidamente que tudo volta dentro de mim, a ser perfeito, consensual, orquestrado!

Por Genésio Cavalcanti
Tempo de Amar

Um lindo anjo azul

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Por estes dias
Um lindo anjo azul
Tem sempre me falado:

Aquiete seu coração
E nunca se desespere!

Havendo nele paz
Caberá todo pranto
É mesmo que dorido
Largado num canto
Entre dor e solidão...

Há uma força suprema
Agindo, fortalecendo
Com máxima proteção!

(Tempo de Amar de Genésio Cavalcanti)

Assim vou vivendo

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Assim vou vivendo
Um novo dia novinho
Cheio de paz, alegrias!

O ontem? De que me importa?
Deixemos os ontens de lado!

Eu quero saber do hoje
Do hoje que se espalha leve
Sereno, feito de calmaria.

Do ontem, não...

Prefiro minha mente livre, absorta
Perdida em lembranças
Deslizando em outra sintonia!


Genésio Cavalcanti

Como eu queria!

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Hoje eu queria
Que surgisse no céu
uma estrela brilhante
que cintilando
me tirasse da escuridão.
Uma estrela azul
talvez amarela
da cor da aquarela
que colorisse delirante
sonhos da minha ilusão!

Genésio Cavalcanti

Muito Amor envolvido

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Dia 09 de Junho não foi um dia qualquer em nossa cidade, dia de emancipação política, meu irmão e poeta Genésio Cavalcanti do blog Ser Poeta, emocionou a todos que compareceram ao Teatro Apollo apresentando seu belíssimo curta-metragem- Cidade Prometida- em homenagem ao centenário da nossa cidade Terra dos poetas.
A noite também foi palco do lançamento do seu livro intitulado "Poéticas de Amor" onde o poeta escancara seu coração e nos presenteia com páginas repletas de Amor!



Coração sedento

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 Não tem mesmo jeito
 Esse meu coração sedento
 Me desafia, mexe comigo
 Me maltrata bem aqui dentro
 Vive sempre aprontando
 Me expondo me usando
 Como se eu permitisse
 Ser usado como brinquedo
 Um boneco sem sentimento
 Um operário, um artífice Oh! Insensato coração
 Sem um pouco de amor
 Feito de sonhos e solidão!

 Genésio Cavalcanti
 Palmares, hoje e sempre!
 Preserve os direitos do autor!

A Paz

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Muito emocionante esse clip que fala do descaso do poderio e da miséria humana. Uma das mais belas composiçoes do meu irmão querido Genésio Cavalcanti. Vale a pena conferir!

Caminhos de luz e paz

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Caminho horas a esmo, sempre pelo mesmo caminho e ao ritmo da natureza.
 Não gosto de pegar atalhos, ando cada pedaço, cada palmo e percorro-os por completo.
 E contemplo a natureza, conversando com as flores, ouvindo o vento que passa zunindo... 
 E a cada encontro ou desencontro, alguma coisa sempre me diz que continue caminhando e sonhando.
 E sonho! Sonho os sonhos mais lindos, vestidos de luz e paz na plenitude do sol, que bronzeia meu rosto.
 Minhas vontades vão além do meu querer e se entregam cada vez mais. 

E mesmo sabendo que o tempo é fulgaz.
 Prefiro ser direto, andar em terra firme, sem pressa, sem data ou hora marcada.
 Detesto meias palavras, duplo sentido. Minha alma, e minha aura andam juntas e concordam comigo.
 E agradecem!
 Às vezes torno-me vulnerável, pouca coisa me basta. Recolho todas as reminiscências do passado,
 juntando todos os retalhos e sigo buscando no meu caminhar o amor infinito!

Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!
Preserve os direitos do autor!

Eu sou mesmo assim...

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Quando gosto, gosto de verdade
Falo sempre olhando nos olhos
Sem mentiras, sem falsidade
Sou um eterno apaixonado
Um pouquinho careta, meio puro
Adoro quando você fala baixinho
Bem devagarinho e me diz:
Te amo, meu lindo amor
E se abre como flor de Liz
Às vezes sou bem capaz
De pular cercas e muros
E simplesmente pegar uma flor
Pra enfeitar os cabelos da menina
E ver nos olhos, o sorriso do meu amor
Gosto de cantar música e o dia
Mando flores com coração e magia
Ainda escrevo cartas de amor
Beijo e me deixo beijar
Tudo pela felicidade e alegria
Se preciso atravesso muralhas
Somente pra roubar um beijo
Enfrentando todas as batalhas
E só pra matar meu desejo
Bolo caramelado, um confeito
Em nada meço distância
Pra ter em meu braços
Teu cheiro, tua fragrância
É eu sou mesmo assim
Eterno aprendiz de ser humano
Compondo ou cantando
Batendo na tecla do piano
E a cada dia vou seguindo
Pela vida, com meus planos
E sei, ora, sou sabedor
Que na estrada da vida
Quem não viver pra ser feliz
Nunca encontrará um lindo amor!

Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!
Preserve os direitos do autor!

A cor de minha alma

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Minha alma tem a cor de uma linda flor, um cheiro de perfume que se espalha no ar e que vive sorrindo a cantar. Minha alma dança ao som das flores, rubras, amarelas, jovens e donzelas. Minha alma voa, voa sobre os pomares, de to...dos os lugares, voa com esplendor a procura de seu amor. Minha alma vive de paz, rosas brancas e lilás. Minha alma é de poeta, sem rumo, sem hora certa.



Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!
Todos os direitos reservados!

Prazer da fama

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Eu não preciso me acostumar com seus laços, com sua cor, sua dor e seus trapos. Suas terras, sapatos altos e baixos e do resto de seus trapos. Não me venha com subterfúgios banais, recolha-se, alimente-se de suas mágoas vicerais, o preço estipulado é alto demais, não me perderei nesse mar de lama, muito menos beberei o prazer de sua fama, não me curvarei a acordos banais. Seu sorriso inocente é uma farsa, eu já conheço essa artimanha forçada, não cairei nesta arapuca armada. Você sabe muito bem que estou com a razão, pois, o que mais me interessa na vida é amar, amar e ser feliz! De promessas falhas e parcas, eu não acredito, não preciso não. Então, te resta a cobiça da fama, os valores numéricos da bolsa, teus estilistas de fama, aproveita e tranque a porta de teu castelo, oh! moça, que eu já fechei a janela do meu coração


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Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!

Me espera amor

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 Me espera amor, que eu estou chegando, não tem dia nem hora mas estou chegando. Mas saiba que cada segundo longe dos teus carinhos, é como se mundo fosse se acabando. A saudade maltrata me partindo e o que me consola na solidão deste quarto frio, inerte, é o quadro na parede lisa que retrata tua imagem sorrindo em vão. Como esquecer o vício de você meu amor, se você é a razão do meu viver. E quando eu voltar contente, irei abraçá-la com ternura e paixão, refugiar-me em teus braços, tocar teu corpo quente, despi-la lentamente e amá-la loucamente. Como esquecer o vício de você, se você é a razão do meu viver!

Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!






O Último bem que me resta

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- O último bem que me resta, não tem preço, não tem pressa, é a minha sublime parte do que fica de saudade.
Eu, corpo de uma vida que chora, ri, pede passagem. Se tudo que tenho é pouco ou demais e o que mais importa se eu não fui capaz...

E a lembrança viva de tudo que vivemos sem saber, pois minha lembrança viva é e será sempre você.
E quando partir levarei comigo recordações de velhas amizades e a simplicidade de um legado e a certeza de inesquecíveis momentos.
Eu com meus sonhos, meus pecados eu e você. Minhas paixões, não as revelarei, pois tudo quanto perdi, ganhei. Basta-me ver o que fala tua boca, e a lembrança viva de tudo que vivemos sem saber.


Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!

Para sempre Palmares!

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Adoro esta terra! E é neste pedaço de chão que espero viver o resto dos meus dias e depois aqui, para sempre, repousar meu espírito. Outro dia, transitando pelas ruas, um amigo que eu não via desde a enchente catástrofica que aniquilou nossa querida Palmares, (e graças a esse povo destemido e bravio a cidade foi reerguida) indagou-me: por que você não vai morar em outra cidade? Fui enfático: daqui, não arredo pé! Eu sou da terra dos poetas! E foi nesta cidade que desde cedo aprendi a respeitar e admirar seu povo, sua gente. Homens e mulheres simples, porém, guerreiros, altaneiros em generosidade, arte e rebeldia. Palmares está marcada na história por ser revolucionária e ao mesmo tempo, benévola, complacente. Recordo Ernesto Che Guevara: “ O verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimerntos de generosidade; é impossível imaginar um revolucionário autêntico sem esta qualidade”

Palmares das palmeiras imperiais, dos rios Una e Pirangi, que tanto embalaram meus sonhos. Terra de Zumbi, dos poetas; do clube literário, entupido de literatas; da biblioteca pública Fenelon Barreto; do Cine Teatro Apolo; do clube Ferroviário; da estação Ferroviária; do Alto do Inglês; do Cocão do Padre; do Hotel Jaú; do Cinema São Luiz, onde pela primeira vez meus olhos correram as pernas de Brigite Bardot, dos meus namoricos, era a sétima arte, me mostrando os caminhos do mundo. Palmares dos meus antepassados; dos Griz; dos Borbas; dos Oliveira Cavalcantis; terra querida, dos Monteiros da Cruz; de Luiz Ferraz, Jessiva Sabino, dos Mirandas Marques, terra de Juarez Correya, de Afonso Paulo Lins, de Joab e Iolita, de Sr. Virgílio e D. Iraci Palmares dos artistas populares Rabeca, Veludo do pífano, do mestre Teles Júnior na arte de talhar. Dos intelectuais, dos fotográfos, do relojoeiro Zinho dos sapateiros Sotero Salvador e Pacarú. Palmares, das artimanhas de Otacílio e Piruzinho; dos chafarizes; dos banhos de bicas e cachoeiras; da feira livre. Dos bancos das praças, e dos bancos das toldas do mercado público.Do antagonismo ideológico.Palmares dos meus queridos amigos artistas Zé Linaldo, Tonho Oião, Mazinho, Zé Ripe, Marquinhos Cabral. Palmares dos meus irmãos, dos Joãos, dos Josés, das Marias. Palmares dos Cabarés Sorriso da Noite, Aritana, Monte Carlo, Pajuçara.

Em Palmares, muito me apraz, o nome das suas ruas: da Soledade, da Palma, Da Notícia, Bom Destino, Boa Vista, do Jardim, da Aurora, rua Visconde Negro e Engole Homem. E dos engenhos Verde, Goiabeira, Boa Fé, Fanal da Luz.

. E conta-me sempre minha mãe, da minha primeira estripulia: foi esperneando no ventre aquecedor dela, pedindo angustiadamente para ali não nascer, que migramos para o melhor lugar do mundo, sendo pra mim, “a terra prometida”. Não que eu tivesse alguma coisa contra a cidade de Colônia Leopoldina, muito menos seu estado Alagoas. Mas o que eu queria mesmo era ser palmarense, pernambucano! E tanto esperneei que minha mãe concordou e pediu pra que meu pai providenciasse transporte o mais rápido possível. Nada, nenhum transporte. Ninguém de bom senso arriscaria veicular naquela estrada, ocasionalmente, encontrava-se pior que de costume. Alguém terminaria aquela viagem? Perguntava meu pai. Insisti! Esperneei mais forte, minha mãe sentia... Tornou a pedir a meu pai e este já determinado convenceu um outro destemido amigo a romper tal obstáculo. Era um jeep Wilis, ano 58, e cor verde, com pouco tempo de uso.
Aportamos no casarão dos meus avós maternos, localizado na rua Coronel Izácio, 124, faltando poucos minutos para o meio-dia. Tempo suficiente para aprontarem o quarto. Minha mãe já no trabalho de parto, eu impaciente, me contorcendo... Pronto! Era exatamente meio-dia do dia 12 de junho do ano de mil novecentos e sessenta. O sino do velho mercado público, repicou, saudando o mais novo filho desta terra, festejamente com aquelas doze badaladas, chorei de alegria! Nascia naquela cama de madeira escura trabalhada, pesando aproximadamente 3.500 Kg, cabeludo e risonho, falava a parteira Amélia Miranda, ao pegar-me. Ia me esgoelar, quando parei para escutar aquela mulher linda, colocar-me entre os seios, mesmo dorida, a falar para todos que se faziam presentes: “ chama-se Genésio, nosso Genésio. Meu pai concordou imediatamente.

Aqui abro aspas para citar o grande contista poeta e crônista Lêdo Ivo, apesar de ser alagoano, tinha no coração, amor pelo Recife, e que imortalizou-se com seus brilhantes versos, entre eles: “ Amar mulheres, várias. Amar cidades, só uma – Recife”

Amplio este perfil, por amor a esta terra, minha mãe natural. Aqui amo violenta e docemente. E, quando no mais alto cume de ti me encontro, apreciando-te, afagando-te e acaricio por completa. E, ao sentires desnuda, acolhe-me mais fortemente, dando-me a sensação de euforia e prazer.

E foi sob o olhar aprovador de Nossa Senhora da Conceição dos Montes, que desposei Palmares, como minha legítima amante. Declarei esse amor de livre e espontânea vontade e prometendo-lhe amá-la e respeitá-la, e ofereci-lhe como prova deste amor minha poesia, minha alma: “Por certo, um dia, do alto das palmeiras de minha terra, terra do meu refúgio, da minha inspiração, desfoflar-se-ão, e cairam sobre meus escombros, alimentando minha alma e o meu amor por ti! Salve Palmares, para sempre, Palmares!

Crônica escrita pela passagem dos seus cento e trinta e três anos de emancipação política.

Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre





Imagem: Denilson Vasconcelos


Pensando em você

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 Será meu amor, que o tempo que corta o vento, esqueceu de te avisar, do meu mundo do meu lugar? Será que o amor que juntos vivemos, já não há de importar? 
Então, por que será que um dia me fizeste acreditar.
 Tuas carícias, meus desejos, tuas vontades, meus segredos. 
Vou navegando minha solidão em mares insólitos, sem roteiro, sem proteção, esperando um aceno, um sorriso, que me faça voltar ao paraíso, pois, o amor é sempre bem vindo. 
Será meu amor...


Genésio Cavalcanti

Palmares hoje e sempre!

O Sol não tardará

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... E quando um novo dia pintar, haverá sempre um raio de luz sinalizando a nos guiar


O sol não tardará, basta você querer olhar, haverá sempre um raio de luz, sinalizando a nos guiar. Atravesse os caminhos da escuridão, nunca se dê por vencido. Fecunde a paz que há no seu coração, no fim do túnel há uma... rosa.
 As faces do sorriso, a face do amor. as cores do pecado, a cara do pecador. E quando um novo dia pintar, haverá sempre uma nova estrada fertilizada, a cada alvorecer, para uma nova jornada, eu e você...

Atravesse os caminhos da escuridão. No fim do túnel há uma rosa!

Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!

Madrigais

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Quero de volta o cheiro da flor
Me trás novamente o encanto do amor
Flanboyants, rosas vermelhas
Bromélias, orquídeas amarelas
Margaridas, acácias, azaléias
Róseas lilás, azuis naturais
E a natureza triste chora
Chora fauna, chora flora
Trepadeiras e aves cantadeiras
Sabiás, rouxinóis, sanhassus
A açucena, o Louva-a-deus
Minha triste alameda de luz
O canto que procuro no escuro
Encontro nos brancos lírios
E nos densos vales as buganviles
Hortências, papoulas, crisantemos
Que invada minh'alma
O cheiro de terra molhada
Me devolve a pureza das borboletas
Trás de volta para mim
O encanto suave das violetas
O doce perfume de jasmim
Quero de volta o cheiro da flor...


Genésio Cavalcanti - Palmares, hoje e sempre!
Ave do Paraíso, do CD Madrigais


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Parabéns Terra dos Poetas!

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Hoje Palmares completa 132 anos de emancipação Política. O que falar de uma cidade que sofreu com as enchentes no ano passado e novamente o mes passado? Que o povo é guerreiro e tem nas raízes o amor pela terra das Palmeiras, fazendo assim ressurgir na vontade de cada um a força para superar tudo isso e reconstruir uma nova cidade.
Parabéns Palmares! Terra dos Poetas!

"Teu nome relembra a história
De brasileiros escravos
Que morreram como bravos
Na jornada tormentória
Sobre a montanha alterosa
– abrigo dos perseguidos –
Foi que soltaste os vagidos,
Cidade laboriosa!
Salve, ó terra dos Palmares!
Que tens, vibrando em teus ares,
Da liberdade a canção.
Tiveste soberba origem;
Simbolizas a vertigem
De um sonho de redenção!"

Fernando Griz, outubro de1892.

E Viva a Vida!

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Amo a Vida ! não a literatura da Vida, a vida literariamente, como me chega às mãos,
ou artisticamente, pelo convívio e necessidade
que o Espírito me impõe.
Literatura é Vida mas a Vida não é literatura,
a vida não existe literariamente
ou artisticamente.
Amo a Vida vivamente !
Vibro em cada átomo que se anima
vibra pulsa explode energiza
a minha vida e a de cada criatura humana.
A Vida é boa, a Vida é bela,
tudo é vivo e viverá
- no que vejo toco penso digo
escrevo transfiguro deliro e sonho -
mesmo depois que eu não mais viver.
Vivi meio século
e tenho ainda outra metade
do meu século para viver.
Posso até morrer amanhã...
ou, quando acabar de escrever este poema,
na grafia do seu último verso :
VIVA A VIDA !
E continuarei vivendo.


"E Viva a Vida !"
(última frase escrita por Hermilo)


Fonte:  www.jcorreyapanamerica.blogspot.com