Morri de raiva ontem na Farmácia quando uma mãe chegou com um bebezinho de 2 aninhos gritando de dor! Nem demorei muito a perceber o estrago! D ouvido do bebê saía secreção e mau cheiro... horrível...
Mandei procurar o pediatra com urgênciaa, até porque eu não podia aconselhar nenhum antibiótico,só o médico!
A burra da mãe falou que ele pegou o cotonetes e ela até achou engraçado ele saber fazer sozinho... mas o pior aconteceu...sangrou o ouvido!
Horas depois ela volta com o bebê já mais calmo, uma receita nas mãos e o diagnóstico triste: perfuração do tímpano!
Me deu uma indignação ao ver a mulher tranquila como se não tivesse acontecido nada...quando falei sobre o perigo até em adultos com cotonetes, ela ainda afirmou que era besteira e que é costume na casa dela as crianças usarem sempre depois do banho sozinhas...
Não sabe ela que isso será uma sequela para o resto da vida do bebê...
PERFURAÇÃO DO TÍMPANO
O tímpano é uma membrana existente na profundidade do canal do ouvido com qualidades vibratórias especiais.
COMO OCORRE A PERFURAÇÃO DO TÍMPANO?
A ruptura do tímpano (perfuração) pode ser causada por uma pressão contra a membrana, exercida por um instrumento pontiagudo (cotonete, grampo, palito) ou pela pressão anormal de um jato de água ou de ar para dentro do canal do ouvido. Uma infecção no ouvido médio com acúmulo progressivo de secreção purulenta também pode causar ruptura da membrana timpânica.
O QUE SE SENTE?
Há diminuição da audição e dor, podendo haver zumbido e sangramento pelo canal do ouvido.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico é feito através da história do paciente e do exame da membrana timpânica com aparelhagem especial, o otoscópio e/ou microscópio. O grau de perda auditiva é avaliado pela audiometria.
COMO SE TRATA?
Uma perfuração pequena pode fechar em algumas semanas. Perfurações maiores podem necessitar cirurgia reconstrutiva do tímpano. Deve ser evitada qualquer entrada de água no ouvido; a proteção é feita com algodão embebido numa solução oleosa ou com tampões especiais.
Fonte:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?323
