E para combater essas barbáries contra mulheres indefesas, a ONG lançou até uma cartilha contra esse tipo de violência, que cresceu muito em Recife. Assassinatos, estupros e outras agressões contra as mulheres no nosso Estado tinha que acabar!
Foi quando a Rejane Pereira teve uma idéia : distribuir apitos nas comunidades onde aconteciam mais atos contra as mulheres. A mulher ameaçada pelo companheiro começa a apitar alertando a vizinhança que começa a apitar também fazendo com que o agressor fique intimidado e seja denunciado.
Essa Nota Pública do Observatório Negro -Pe, resume tudo:
NEM COMIDAS NEM BEBIDAS – SOMOS MULHERES E QUEREMOS RESPEITO -Não somos comidas nem bebidas – somos mulheres. Não somos descartáveis como uma lata de cerveja – somos a presença contínua e renascente de nossas ancestrais, a reconstrução cotidiana de nossas experiências femininas. Não somos as Devassas, nem as Boas das cervejarias; não somos o “grande atoleiro de carne” de Gilberto Freyre; somos Mulheres. Nenhum rótulo. Mulheres indivíduos, mulheres coletivas, mulheres arquétipos. Desde nascidas, somos. Até o derradeiro instante, somos.