Evocação do Recife

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Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
- Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
Os meninos gritavam:
Coelho sai!
Não sai!

A distância as vozes macias das meninas politonavam:
Roseira dá-me uma rosa
Craveiro dá-me um botão

(Dessas rosas muita rosa
Terá morrido em botão...)
De repente
nos longos da noite
um sino
Uma pessoa grande dizia:
Fogo em Santo Antônio!
Outra contrariava: São José!
Totônio Rodrigues achava sempre que era são José.
Os homens punham o chapéu saíam fumando
E eu tinha raiva de ser menino porque não podia ir ver o fogo.

Rua da União...
Como eram lindos os montes das ruas da minha infância
Rua do Sol
(Tenho medo que hoje se chame de dr. Fulano de Tal)
Atrás de casa ficava a Rua da Saudade...
...onde se ia fumar escondido
Do lado de lá era o cais da Rua da Aurora...
...onde se ia pescar escondido
Capiberibe
- Capiberibe
Lá longe o sertãozinho de Caxangá
Banheiros de palha
Um dia eu vi uma moça nuinha no banho
Fiquei parado o coração batendo
Ela se riu
Foi o meu primeiro alumbramento
Cheia! As cheias! Barro boi morto árvores destroços redemoinho sumiu
E nos pegões da ponte do trem de ferro
os caboclos destemidos em jangadas de bananeiras

Novenas
Cavalhadas
E eu me deitei no colo da menina e ela começou
a passar a mão nos meus cabelos
Capiberibe
- Capiberibe
Rua da União onde todas as tardes passava a preta das bananas
Com o xale vistoso de pano da Costa
E o vendedor de roletes de cana
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.


 Manuel Bandeira

Voz de arrepiar

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É muito bom folhear o jornal e se deparar com uma manchete dessas."Vem do Agreste a musa do verão".Principalmente quando você conhece e torce pelo sucesso da pessoa.
Simone Rodrigues,nem suspeitava que seus cds estavam disparados nas vendas das praias de Pernambuco.Nem fazia idéia que tinha se tornado Hit do verão, como colocou bem o Repórter José Teles.
Simone de Cobra,como é conhecida, mora em Bonito- PE,é casada e mãe. Leva uma vida simples    ao lado de Cobra,  seu esposo e violonista que a acompanha nos shows.
Gravou um cd "O Melhor do Barzinho" há uns seis anos,com sucessos conhecidos como:Catedral,Chão de giz,Oceano,Papel machê e mais...
Tive a oportunidade de conhece-la pessoalmente, quando ela foi convidada por meu irmão Poeta e Compositor, Genésio Cavalcanti,para fazer parte do seu belo cd "América em Canção".Simone gravou ma faixa belíssima :"Pensando em você".
Não é a toa que ela disparou nos cds piratas, encantando a todos com sua bela voz. Em entrevista ao reporter do Jornal do Comércio, domingo ela se espantou quando soube que carrocinhas vendiam uns 500 cds no final de semana.Como isso acontece ela nem sabe explicar.Só acha que é muito legal  e vai abrir as portas para um sucesso que torço seja a nível Nacional.


Confira a matéria do jornal do Comércio:
Simone Rodrigues, cantora que mora em Bonito, nem suspeitava que seu CD caseiro viraria uma febre nos carrinhos que vendem CDs piratas







José Teles
teles@jc.com.br
Um dos discos mais vendidos atualmente nas praias da Zona Sul, de Boa Viagem a Candeias, intitula-se O melhor do barzinho, com a cantora Simone Rodrigues e o violonista Cobra. Está fazendo a festa dos ambulantes das carrocinhas de CDs piratas. Washington, um deles, domingo passado, parado na altura da rua Ribeiro de Brito, em Boa Viagem, tocou o disco inteiro, e vendeu 10 cópias, a R$5 cada: “Vende muito, uma média de 30 a 50, no final de semana. Outro vendedor, que não se identificou, revelou que, num domingo, chegou a vender quase uma centena. 
Seria mais um fenômeno à João do Morro, o artista que deliberadamente distribui seu CD com ambulantes da pirataria, a fim de uma divulgação alternativa, e que vem dando bons resultados? Desta vez, não. Simone Rodrigues, mora com o marido Antonio Leite, ou melhor, o violonista Cobra, em Bonito, no Agreste pernambucano, a 136km do Recife, e não tinha idéia de que havia se tornado hit de verão na praia: “Sério? Pessoas amigas minhas, de vez em quando, me ligam dizendo que ouviram meu disco no Recife, mas eu não sabia que estava sendo vendido assim”, espanta-se ela, em entrevista por telefone. Simone não sabe como a pirataria apossou-se do seu CD: “Acho que alguém ouve, gosta, pede para gravar. E aí a coisa vai se espalhando. Só penso que seja assim”.


Vale a pena dá uma passadinha no  site dela!
http://simonerodrigues.com/

Malha Pesado

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I
Idade não é atrapalho para essa jovem senhora que descobriu na malhação o equilíbrio entre a saúde e a fonte da juventude.Se tem gente que acha ridículo tenho certeza que tem inveja.Quem malha, sabe o quanto é difícil puxar ferro rsrsrss . Ela garante que só começou a malhar depois dos 48 anos e tem esse corpo de fazer inveja a muita mulher...
Exemplo de força de vontade pra todo mundo que nem levanta 1 kilinho, heim?Que nos sirva de estímulo pra gente melhorar nosso desempenho na academia, né meninas?

Dona Sônia consegue levantar até 110 kg fazendo agachamento


Ai Que Vida...

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Jovens e drogas

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Segundo o médico Elisaldo Carlini, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (Cebrid), no Brasil o uso de calmantes entre estudantes supera o da maconha. 
"Desde 1987, fazemos levantamento do consumo ilícito de drogas entre estudantes. No último que fizemos, aparecem primeiro o álcool e tabaco. Depois, vêm os inalantes, como cola de sapateiro e fluído de isqueiro, os benzodiazepínicos (calmantes), e depois maconha e anfetaminas (inibidores de apetite)", afirma.


Num Hospital de São Paulo, um jovem drogado de 19 anos, faz uma carta ao pai e pede para divulgar para todas as pessoas! É um caso verídico.


"Pai,
Acho que neste mundo ninguém chegou a descrever o seu próprio cemitério. Não sei como o meu pai vai recebê-lo. Mas preciso de todas as minhas forças enquanto é tempo. Sinto muito, meu pai, acho que este diálogo é o último que tenho com o senhor. Sinto muito mesmo. Sabe pai... Está em tempo do senhor saber a verdade que nunca suspeitou. Vou ser breve e claro. O TÓXICO ME MATOU, meu pai; travei conhecimento com meus assassinos aos 15 para 16 anos de idade. É horrível, não pai?

Sabe como nós conhecemos isto? Através de um cidadão elegantemente vestido, bem elegante mesmo e bem falante, que nos apresentou o nosso futuro assassino: o tóxico.
Eu tentei, mas tentei mesmo recusar, mas o cidadão mexeu com o meu brio, dizendo que eu não era homem. Não preciso dizer mais nada, não é...? Ingressei no mundo do tóxico.

No começo, foram as tonturas, depois o devaneio e a seguir a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Depois veio a falta de ar, medo, alucinações, depois euforia novamente. Eu sentia mais do que as outras pessoas e o tóxico, meu amigo inesquecível, sorria, sorria...
Sabe pai, a gente quando começa, acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava ridículo. Hoje neste hospital, eu reconheço que Deus é o ser mais importante no mundo. Eu sei que sem a ajuda d’Ele eu não estaria escrevendo o que estou.

Pai, o senhor não pode acreditar, mas 
a vida de um toxicômano é terrível. A gente se sente dilacerado por dentro. É terrível e todo jovem deve saber disso, para não entrar nessa. Já não posso dar nem três passos sem me cansar.
Os médicos dizem que eu vou ficar curado, mas quando saem do quarto balançam a cabeça.

Pai... Eu só tenho 19 anos e sei que não tenho a menor chance de viver; é muito tarde para mim, mas para o senhor, pai, tenho um único pedido a fazer: diga a todos os jovens que o senhor conhece e mostre a eles esta carta, diga a eles que em cada porta de escola, em cada cursinho, em cada faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido, bem falante, que irá mostrar-lhe o seu futuro assassino, o destruidor de suas vidas e o que levará à loucura e à morte como eu. Por favor, faça isso meu pai, antes que seja tarde demais também para eles.
Perdoe-me meu pai... Já sofri demais. Perdoe-me por fazê-lo sofrer também pelas minhas loucuras. Adeus, meu pai..."

Ainda que seu filho esteja numa situação como esta, não desista jamais. Ame-o ainda com maior amor; pois o amor é mais forte até do que o tóxico e a própria morte.
Mais do que nunca, o seu filho, então, vai precisar de você, como pai ou como mãe.
Leve-o a Deus, leve-o a uma Casa de Recuperação, acompanhe-o onde for preciso; lute para salvar esta vida que você pôs no mundo. 




"Seu Lunga"

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SEU LUNGA é um personagem folclórico nordestino, famoso pela sua ignorância quando fazem perguntas estúpidas.
Alguns de seus “causos” 

 Seu Lunga estava na sua casa com sede. E manda seu sobrinho lhe trazer um pouco de leite. Daí o pobre do garoto pergunta:
- No copo, Seu Lunga?
E seu Lunga responde:
- Não. Bota no chão vem empurrando com o rodo, fi de rapariga!!!

O funcionário do banco veio avisar:
- Seu Lunga, a promissória venceu.
- Meu filho, pra mim podia ter perdido ou empatado. Não torço por nenhuma promissória..

Seu Lunga entrando em uma agropecuária.
-Tem veneno pra rato?
-Tem! Vai levar? – Pergunta o balconista.
- Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!!! – responde seu Lunga.

Seu Lunga, no elevador (no subsolo-garagem). Alguém pergunta:
- Sobe?
Seu Lunga:
- Não, esse elevador anda de lado.

Seu Lunga vai saindo da farmácia, quando alguém pergunta:
- Tá doente, Seu Lunga?
- Quer dizer que seu fosse saindo do cemitério, eu tava morto???

Seu Lunga dava uma bela surra no filho e o menino gritava:
- Tá bom, pai! Tá bom, pai! Tá bom, pai!
- Tá bom? Quando tiver ruim, você me avisa, que eu paro.

O amigo de seu Lunga o cumprimenta:
- Olá, seu Lunga! Tá sumido! Por onde tem andado?
- Pelo chão, não aprendi a voar ainda…

Na década de 70, Seu Lunga chega num bar e fala pro atendente:
- Traz uma cerveja e bota o disco de Luiz Gonzaga pra eu ouvir!
- Desculpe seu Lunga, não posso botar música hoje…
- Mas por que??
- Meu avô morreu!
- E ele levou os discos, foi?

Durante a madrugada, a mulher do seu Lunga passa mal:
- Lunga! Ta me dando uma coisa..
- Receba!
- Mas é uma coisa ruim!
- Então devolva!!

O telefone toca. Seu Lunga:
- Alô!
- Bom dia! Mas quem está falando?
- Você!

* Seu Lunga, quando era motorista de ônibus urbano,
um passageiro pergunta:
 - Esse ônibus vai para a praia?
- Pode até ir, se você arranjar um biquíni que dê nele!

* O cliente chega pra comprar um relógio na loja de seu Lunga.
Pode tomar banho com esse relógio, seu Lunga?
- Ô corno! Isso é um relógio, não é um sabonete...

Seu Lunga viaja de ônibus e a poltrona ao seu lado está vazia.
Numa parada do percurso uma senhora entra no ônibus e chegando perto de seu Lunga pergunta: - Senhor! Nessa cadeira tem alguém sentado?
Seu Lunga olha para o lado e resmunga: - Se tiver eu to cego!








Os Clichês do Câncer

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Todos nós conhecemos frases como esta: “O Sr. Silva faleceu ontem, após uma longa luta contra o câncer”. Nós achamos que sabemos o que isso significa, mas lemos e ouvimos essa frase com tanta frequência que sua carga não é a mesma, tampouco o significado. Esse é um dos clichês do câncer.
É uma simplificação fácil. Mas diz mais a respeito do escritor ou interlocutor do que sobre o falecido. Gostamos de dizer que as pessoas “lutam” contra o câncer porque combatemos temerosamente a ideia de algum dia contrair a doença. Transformamos o câncer em um de nossos demônios modernos.
Porém, depois de enfrentar um câncer na próstata e seu tratamento – cirurgia, radiação e terapia com hormônios –, as palavras “luta” e “batalha” fazem com que eu me contraia e sinta arrepios.
Às vezes, penso no câncer como uma longa e difícil jornada, uma viagem de J.R.R. Tolkien, uma valsa obscura – mas nunca uma batalha. Como pode ser uma luta se nós, os pacientes, somos o verdadeiro campo de batalha? Nós ficamos no meio, entre os médicos – com suas potenciais ferramentas de cura – e a horda devoradora de células.
Nós nos tornamos uma terra devastada, infestada pela poeira negra do câncer e danificada pelo “fogo-amigo” do tratamento. E a linguagem comum passa bastante longe de explicar essa ardente sensação de vazio.
Como paciente, é difícil articular a seriedade de um sentimento. De uma maneira profunda, somos transportados a nossos seres animais mais primitivos. Desejamos a sobrevivência. Imploramos pelo fim da dor, por pedras de gelo em lábios rachados, pelo toque de uma mão macia.
Ter uma atitude positiva rende bons frutos, acredito eu, mas isso de forma alguma se traduz em “combater” o câncer. O câncer simplesmente é. Você pode negar sua presença em seu corpo, se acovardar ao pensamento ou corajosamente afirmar que irá vencê-lo. Mas o câncer não liga. Você está aqui, o câncer chegou e a doença vai se alimentar até que os médicos a destruam – ou pelo menos a desestimulem.
Há também a questão da bravura. Nós chamamos os pacientes de câncer de “corajosos”, pois a própria palavra câncer faz a maioria de nós tremer de medo. No entanto, não há nada de bravo em aparecer para a cirurgia ou sessões de radioterapia. Uma árvore é corajosa por se manter de pé depois que suas folhas murcham e caem? Bravura indica escolha, e a maioria dos pacientes não tem muita escolha a não ser se submeter ao tratamento.
O que me leva à palavra “vítima”. Eu não me sentia como uma vítima quando  descobri que tinha câncer. É claro, me senti sem sorte, triste, nervoso, mas não uma vítima. E não tenho paciência para o culto moderno da vitimologia.
Uma vítima implica um agressor, mas o câncer não tem malícia ou intenção. Algumas células em meu corpo se amotinaram e me tornei um organismo hospedeiro – tudo completamente orgânico e natural.
E o que somos quando o tratamento chega ao fim? Seríamos sobreviventes? Não me sinto muito um deles, no sentido tradicional (ou no do reality show da TV). Não me arrastei de um prédio em chamas ou voltei para casa inteiro depois de uma missão militar no Afeganistão.
Estou simplesmente tentando levar uma vida positiva pós-câncer, grato por meu câncer estágio 3 ter sido colocado de lado, contente porque posso pensar realisticamente sobre meu futuro. Estou tentando completar a metamorfose, voltar de uma frágil casca a mim mesmo novamente.
A frase “radiação de recuperação” já não é mais muito usada, mas, quando um médico disse isso em referência ao meu tratamento, fez com que me sentisse menos humano e mais como um “caso”. Significava que eu precisava de radiação após a cirurgia, pois o câncer era mais agressivo do que o esperado – eu precisava ser “recuperado”.
E ainda me sinto incomodado por esta frase, que escutei muitas vezes: “Bem, pelo menos é um câncer bom”. Essa frase é geralmente usada em casos de câncer considerados altamente tratáveis, como o da próstata e tiróide.
A maioria das pessoas tem boas intenções, mas a ideia de um câncer bom não faz sentido. No máximo, as palavras se quebram futilmente sobre o paciente. Não existem casos bons de câncer, assim como não existem guerras boas, terremotos bons.
Palavras podem ser simplesmente inadequadas. E conforme tropeçamos e caminhamos no sentido de dizer a coisa certa e verdadeira, muitas vezes acabamos com o clichê mais próximo de apoio. Melhor não dizer nada e oferecer sua presença do que desfiar lugares-comuns sem sentido.
Silêncios nos fazem sentir remorso. Porém, quando eu estava no auge da doença, anestesiado por meu tratamento, deleitar-se no silêncio gentil de um amigo, receber e dar um abraço, ser amparado por um sorriso genuíno – tudo isso significava mais que a cura.
Por mais estranho que pareça, embora o câncer tenha ameaçado minha vida, ele também a exaltou, e trouxe consigo uma brilhante e terrível clareza.
Não, o câncer não é uma batalha, uma luta. É apenas vida – a vida elevada a um poder maior. 
Por Dana Jennings, do The New York Times




Cravinho da Índia

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Aquele cravinho da Índia que nossas avós colocavam nos doces agora virou confirmação nas  pesquisas.
 Cientistas descobriram que o cravo possui efeitos conservadores nos alimento e também tem o poder de ser antioxidante. 
A gordura é uma das maiores razões da deterioração dos alimentos, provocando a perca do sabor e diminuição do seu valor nutricional.
 Bom saber que alimentos serão conservados sem o uso de produtos químicos , pois o cravo-da-ídia é um conservador natural.
E tem um cheirinho delicioso!

Plantas que curam

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Desde pequena que vejo o uso de cura pelas plantas em minha família. Chás de ervas sempre fizeram parte de receitas de meu pai que era um farmacêutico renomado.

Raiz, planta ou folha sempre ajudaram a aliviar sintomas de algumas doenças.Sarampo se curava com banho de sabugueiro, dor de ouvido com arruda, dor de barriga com hortelã e cidreira...

 Unindo ciência e tradição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer popularizar esse conhecimento, esclarecendo quando e como as drogas vegetais devem ser usadas para se alcançar efeitos benéficos. A medida faz parte da RDC 10, publicada nesta quarta-feira (10).

As drogas vegetais não podem ser confundidas com os medicamentos fitoterápicos. Ambos são obtidos de plantas medicinais, porém elaborados de forma diferenciada.  Enquanto as drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores) utilizadas na preparação dos populares “chás”, os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso (comprimidos, cápsulas e xaropes).
Todas as drogas vegetais aprovadas na norma são para o alívio de sintomas de doenças de baixa gravidade, porém, devem ser rigorosamente seguidos os cuidados apresentados na embalagem desses produtos, de modo que o uso seja correto e não leve a problemas de saúde, como reações adversas ou mesmo toxicidade.

Luana Cury - Imprensa / Anvisa



Santo Daime

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Nesses últimos dias e gente ouviu falar muito no Santo Daime.  Fiquei curiosa e resolvi aprender mais sobre esta seita .Vejam esse vídeo feito pela Globo.



A pessoa toma o chá e a substância vai para o estômago, entra na corrente sanguínea e segue para o cérebro, onde se espalha. O lado mais ativado é o hemisfério direito, que controla as emoções como satisfação, insatisfação, equilíbrio, desequilíbrio e euforia.



Os estudos mostram que o chá leva, em média, meia hora para fazer efeito. Em uma hora as pessoas começam a apresentar alterações de comportamento: primeiro, um estado de relaxamento, depois muita euforia e logo em seguida alteração de percepções. É quando começam as visões distorcidas do cérebro.
 Riscos à saúde 
Pode haver sensação de medo e perda do controle, levando a reações de pânico.
O consumo do chá pode desencadear quadros psicóticos permanentes em pessoas
predispostas a essas doenças ou desencadear novas crises em indivíduos portadores de
doenças psiquiátricas (transtorno bipolar, esquizofrenia)


Gil defende chá de ayahuasca como patrimônio cultural

O ex ministro da Cultura, Gilberto Gil, encaminhou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) processo para transformar o uso do chá de ayahuasca, feito a partir do cipó de mariri e das folhas de chacrona e que tem substâncias psicoativas, em patrimônio da cultura brasileira.“Espero que nós possamos celebrar em breve o registro do ayahuasca como patrimônio cultural da nação brasileira”.  “Neste caso, específico, acrescenta-se o afeto em relação à outra dimensão importantísssima para a vida, que é a natureza”.




Era uma vez...

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Era uma vez uma garota que queria muito passar o carnaval em  Recife.  Não sabia ela que sua morte já estava premeditada  por sua própria família.
Moça linda de 22 anos,mãe de um menino de três anos, teria sido sequestrada e morta depois de um assalto a família na noite da terça-feira de carnaval, 16 de fevereiro. 
O marido , a sogra e o sogro tramaram este crime bárbaro.O motivo? um seguro de vida  feito em nome da pobre moça, cujo beneficiário seria o sogro.Triste história que o carnaval de Pernambuco jamais esquecerá e Jennifer será mais uma vítima da maldade humana.


Felizmente, nenhum crime é perfeito e a descoberta de um ex presidiário está sendo a peça chave dessa elucidação, já que ele confessou que foi contratado pela sogra por $20 mil para forjar o crime.
Já estão na cadeia os suspeitos. Viúvo,sogro e sogra.
Esperamos agora que a justiça seja feita.
Era uma vez uma moça linda e cheia de vida que só queria passar um carnaval em Recife...





Devassa Demais

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Tem coisa que só acontece aqui no Brasil mesmo! Achei uma besteirola o Conselho Nacional de Regulamentação de Propaganda retirar do ar a propaganda da Cerveja Devassa. A loura Paris Hilton aparece muito sensual com um vestidinho preto justo e provocante na sacada de um prédio, sendo fotografada por um Voyeur.

 Foi considerada indecente e muito Devassa. O moralismo da sociedade Brasileira vetou a propaganda, num País onde as marcas de cerveja apelam para o erotismo, unindo tesão a bebida, faz tempo.Lembram daquela gotinha que descia pelo corpo lindo da modelo num minúsculo bikininho?Ninguém reclamou nada. O problema é que a Paris vive metida em escândalos por ai a fora.
Francamente, eu achei legal esse make e dou nota 10 para a linda Paris Hilton!

Meu orgulho!

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Tem coisa pior que uma mãe ficar sem vê o filho no dia do aniversário dele?acordar já dando aquele beijinho,abraçar e apertar bem com carinho? Que falta estou sentindo de fazer isso tudo hoje...que saudade de quando era pequeno e danadinho, uma cocadinha de sal ...lembro do cheiro do bolo na casa...os coleguinhas e primos se lambuzando de brigadeiro...carrinhos espalhados pelo chão da sala...aaaaaaaaiiiiiii
Tudo bem que fiquei com ele ontem...mas não é a mesma coisa, não para mim que sou aquela mãe coruja e louca por todos eles.Minha tristeza se mistura com felicidade...pois sei que a Faculdade é mais importante, é o seu futuro.E tristeza logo passa...afinal vou ver ele no fim de semana...hoje , fico aqui matando a saudade lembrando dos momentos de ontem que passamos juntos e felizes.





Emagreça com Saúde

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Confira as 14 metas da educação alimentar, indicadas pelo Centro de Referência em Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

1) Faça de 5 a 6 refeições por dia. 
2) Frutas na sobremesa e nos lanches.
3) Coma verduras e legumes no almoço e no jantar.
4) A porção de carne deve ser do tamanho da palma da mão.
5) Troque a gordura animal por vegetal e consuma com moderação.
6) Modere nos açúcares e nos doces.
7) Diminua o sal e os alimentos ricos em sódio.
8) Consuma leite ou derivados na quantidade recomendada.
9) Consuma pelo menos 1 porção de cereal integral.
10) Coma uma porção de leguminosas por dia.
11) Reduza o álcool. Evite o consumo diário.
12) Beba no mínimo 2 litros de água por dia.
13) Faça pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias.
14) Aprecie sua refeição. Coma devagar.

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Mania de Ser Saudável

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Existem isso mesmo de paranóia por alimentos saudáveis.Tenho uma amiga que vive olhando tudo que é rótulo em supermercado.Uma verdadeira paranóia. Não que eu não olhe...já fui quase uma ortoréxica, mas garanto que mudei.
O importante é se basear em frutas,verduras, cereais e carnes magras, sem essa preocupação excessiva com todos os alimentos que como.
O termo ortorexia, que deriva das palavras gregas ortho (correto) e orexis (apetite), foi usado pela primeira vez pelo médico americano Steven Bratman, em 1998, para definir um grupo de pessoas que apresentavam uma obsessão por comer corretamente. Uma obsessão pela escolha do alimento, pela maneira como foi preparado e quais recipientes armazenados. São rejeitados qualquer alimento que não seja natural, puro, saudável ou controlado. A obsessão em manter uma dieta saudável pode, no entanto, ter o efeito contrário: levar a uma alimentação desequilibrada.Para se saudável , é preciso antes de tudo, viver se alimentando bem  sem ser paranóico.