Homens que cultivam o hábito de beber chá preto várias vezes por dia estão mais sujeitos a desenvolver câncer de próstata, afirma uma nova pesquisa.
Uma equipe da Universidade de Glasgow, na Escócia, fez um acompanhamento do estado de saúde de 6 mil voluntários do sexo masculino ao longo de 37 anos.
Eles descobriram que homens que bebiam sete xícaras de chá preto por dia - consumo relativamente normal nos países da Comunidade Britânica - tinham 50% a mais de chance de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não tomavam chá.
O câncer de próstata é causa de câncer mais comuns entre homens na Escócia e casos registrados de pessoas com a doença no país tiveram um aumento de 7,4% entre 2000 e 2010.
Há exatamente dois anos atrás, Palmares, viveu uma catástrofe sem precedentes, e graças a Deus e ao povo guerreiro desta terra, a cada dia, vai tomando ares e forma da nossa eterna princesinha dos canaviais. Vivemos naquela época momentos d...e dificuldades e angústias que permanecerá marcado na mente de cada hospedeiro palmarense. E foi naquela hora de agonia e desespero, caminhando pelas ruas destroçadas e chafurdadas na lama, que registrei com palavras aquela tragédia, aquele sofrimento.
"Caminho a passos lentos sem pressa alguma. Sigo os rastros da destruição desviando dos escombros entulhados pelas ruas, avenidas, jardins e praças da cidade despedaçada pelo tsunami catastrófico que arrasou nossa querida Palmares. Horroriza-me sua paisagem devastada, e do que dela sobrou; e que permanece escancarada nos olhares incrédulos das pessoas em tons soturnos de sofrimento, desespero, angústia e de medo. Dói-me a alma ver-te sombria, com teus casarios chafurdados na lama fétida, corrosiva e contagiosa. Em outras moradias, a sorte não foi complacente. Foram impiedosamente arrastados pela fúria incontrolável da terrível enxurrada, não restando sequer, nem mesmo o próprio terreno. Corta-me o coração olhar-te desguarnecida, intransitável, pois viraste um grande amontoado de sujeira. O teu tradicional comércio conta e reconta prejuízos incalculáveis. E não se sabe ao certo, se sobreviverá: esperar pra ver! Escrevo, tentando descrever o indescritível. Seria o fim dos tempos? Uma tragédia apocalíptica? Ou apenas mais uma tragédia anunciada e irresponsavelmente não revelada pelas autoridades competentes? E eu sigo, sigo em busca do nada, ou quem sabe do tudo perdido. E procuro, como quem procura no palheiro, as reminiscências de um passado que jamais será esquecido. E lembro Fernando Pessoa: “tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. É preciso seguir em frente, afinal de contas, a vida é um eterno recomeço. Caminho sobre o mundo das incertezas, driblando obstáculos quase que intransponíveis. Mas é preciso não se deixar abater. Levantar a cabeça, agradecer a Deus por tudo e seguir em frente. Reencontrar meus próprios passos, à medida que a caminhada se faz longa e tortuosa. São os percalços da vida. Não passa despercebido aos meus olhos e ouvidos o clamor de uma velha senhora, que chora e implora de joelhos, com o olhar lacrimoso, e o rosto curtido pela amargura e desesperança. Valha-me Nossa Senhora do Desterro, valha-me Deus, ajuda-nos oh Senhor! Tende piedade de nós. Bem pertinho de mim, um cachorro mestiço de grande porte uiva aflitamente, e no seu uivo lamurioso e solitário presume-se que seu querido dono também tenha sido sugado pela correnteza abaixo... O crepúsculo no horizonte indica o final da tarde. Inexoravelmente, caminho até chegar as margens do velho Rio Una. E lá está ele, tripudiando das nossas lamentações. Perene, majestoso, largo, brilhoso e limpo. Devolveu-nos com juros e correção toda sujeira que nele depositamos. Chega a noite. E eu te vejo trêmula de frio, encharcada, moribunda entregue a ratos, baratas e outros indesejáveis insetos que te corroem dia-a-dia. E hoje sem tuas vestes luminosas e acolhedoras. Completamente nua, desprotegida, desamparada. Agonizante! Sem tuas praças, sem teus colégios, sem o grande marco do teu cotidiano, que é a biblioteca municipal, sem teu passado, sem tua história. Mas não haverá de ser nada, bastará dia após dia, ano após ano. Não te abandonarei. Continuarei a vigiar-te e a querer-te e a amar-te! Mesmo sabendo que parte de ti foi totalmente dilacerada. E surgirás, e te erguerás. Ressurgirás das cinzas, como a Fênix, pois és a canção da própria natureza! “terra de cultura e de grandeza”. E para mim, continuarás sempre sendo a minha princesinha. A princesa dos canaviais, a minha pérola irradiante. A eterna pérola do Una!" Palmares hoje e sempre! Genésio Cavalcanti
Até onde vai a falta de responsabilidade dos jovens que bebem e saem por ai dirigindo? hoje mesmo, aqui na farmácia eu atendi um inconsequente que estava pra lá de bagdá...
Parou a moto de uma freada brusca, me pediu um engov e um copo de água , estava tão bebum que mal conseguia pegar o dinheiro na carteira...
Como eu conheço ele desde pequenino, ainda arrisquei dizer para ele ter cuidado.
- Que nada, tia! vou pra Caruaru agora!
-Menino, faça isso não!
Mais ele nem se importou e saiu rindo tropeçando...subiu na moto e saiu de uma arrancada só...
Tomara que nada de ruim tenha acontecido com ele. E eu fiquei pensando na loucura desses maluquinhos, que saem por aí arriscando, não só a própria vida, como a de outras pessoas que estão na estrada. Jovens que passam a noite em festa e depois saem pilotando suas motos.
Graças a Deus o meu filho não gosta de beber.
Coincidentemente hoje, a minha filha me mostrou um vídeo que ela assistiu na auto escola, nas aulas do Detran.
A história de uma moça linda que teve o seu rosto todo deformado por queimaduras, quando do terrível acidente que sofreu.
Um triste fim de uma menina linda e cheia de vida...
Quem nunca hesitou antes de trocar de trabalho, mudar de cidade ou terminar um namoro? E trocar a graduação da faculdade, aceitar um grande desafio, encarar uma entrevista de emprego… Ao longo da vida, passamos por inúmeras situações em que nos deparamos com questões difíceis, que desejamos mudar, mas temos medo de tomar uma atitude. Todo mundo conhece uma pessoa insatisfeita com o trabalho, nam...orado ou até mesmo com o seu círculo de amizades. Dizem, aliás, que o ser humano é o eterno insatisfeito. Isso, no entanto, não deve servir como desculpa e sim como pontapé para uma mudança. Não está feliz? Mude!
Está de saco cheio? Simples: permita-se. Permita-se conhecer lugares novos, pessoas diferentes, faça atividades fora da sua rotina, planeje viagens bacanas, sinta novas paixões ou amores, compre um vestido novo, ou simplesmente curta um lindo por do sol. Apenas se você se permitir é possível começar uma nova etapa e mudar o estado atual.
Não é fácil! Saímos da zona de conforto, pensamos mil coisas, passamos trabalho, choramos e até mesmo indagamos: mas por que eu fui mudar, estava tudo (mesmo que monótono) tão tranquilo? É assim mesmo. Não há como obter novos resultados com as mesmas atitudes. Encare os desafios! A sensação de entrega, de permitir-se é, de fato, maravilhosa!"
Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco. Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo. Aos vinte e cinco, admite-se a possibilidade de que o cavalo seja um pangaré. Aos trinta, o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!
É mais ou menos assim que as expectativas vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa. Quanto maior o horizonte de possibilidades, maiores são as exigências que fazemos. Isso nos faz lembrar as palavras do filósofo francês Sartre: “A angústia nasce das possibilidades”.
Ter mais de uma opção faz que o coração se divida para exercer a escolha. É mais ou menos isso que o seu coração tão jovem experimenta quando ele tem que escolher alguém a quem você dedicará os seus afetos. E você não pode negar que, de alguma forma, você participa deste grande leilão de amores, onde prevalece a lei da oferta e da procura: às vezes, você se oferta; às vezes, você procura; outras, entra em liquidação. E assim vai.
Assim segue a vida, fortemente marcada pelos signos do amor romântico, onde mocinhas acorrentadas na torre ansiosamente esperam pelos príncipes que virão em seus poderosos cavalos brancos para libertá-las da condição de acorrentadas.
É interessante que, no mito do amor romântico, a força arrebatadora do amor sempre vence a altura das torres e os projetos ardilosos de maquiavélicas madrastas. O beijo final é a concretização feliz de um processo de luta e de busca que parece ser metáfora do sonho humano de, um dia, finalmente descansar nos braços de um amor eterno. É justamente por isso que essas histórias permanecem vivas no inconsciente coletivo, visto que expressam nosso desejo de ser personagens de conto de fadas. Que seja eterno
Mas a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.
No momento em que percebemos a inadequação entre sonho e realidade, descobrimos que o amor que pensávamos que tínhamos pelo outro na verdade não passava de uma projeção de nossas carências e idealizações.
Com isso, passamos a esperar o que não existe, o que não se dará justamente por estar fora do horizonte de nossas possibilidades.Portanto, o seu príncipe tão esperado até pode existir. E a sua princesa tão desejada pode até estar escondida em algum lugar, mas por favor, seja realista! É preciso baixar as expectativas. O amor da sua vida virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera.
Cavalos brancos são muito raros nos dias de hoje. É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha azul clarinho modelo 67.
E a sua princesa, até creio que ela esteja esperando por você, mas não que ela esteja numa torre, envolvida numa atmosfera de encanto. É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa do supermercado mais próximo.
Mas não tem problema. Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, vocês também têm o direito de viverem felizes para sempre! ."
Quando a gente pensa que já viu de tudo nessa vida, sempre aparece uma inusitada, não é mesmo? Com essa até eu fiquei a pensar como isso acontece com as pessoas... Uma cliente minha chegou por aqui mes passado e me disse que toma um medicamento há anos (Cicloprimogyna) para controlar a menstruação. Eu já tinha percebido que ela todo mes compra esse medicamento, ai fiquei curiosa e quiz saber mais sobre o assunto.
Bem, ela me confessou que quando foi ao médico há uns doze anos atrás, foi prescrito o medicamento e o médico falou tomasse até o fim, não esquecesse de tomar nenhum dia sequer. E foi o que ela fez. Esses anos todos, sem faltar nenhum diazinho ela tomou o Cicloprimogyna sem parar, quer dizer, parava só quando acabava a cartela e ficava menstruada, daí então no quinto dia retomava a medicação. Fiz as contas: 144 cxs de Cicloprimogyna é um bocado, hein?
Não pensei duas vezes e disse a ela para procurar um ginecologista e contar essa situação. Achei isso uma loucura e fiquei horrorizada. AInda mais por ela está sofrendo com um terrível climatério e ser fumante viciada por demais.
Eu estava certa. A médica mandou parar imediatamente com esse medicamento para controle hormonal e até a alertou sobre os danos que isso poderia ter causado ao organismo pelo excesso.
A minha cliente na sua ingênuidade, não entendeu bem a prescrição: era só uma cartela, o importante era não esquecer nenhum comprimido,...ela entendeu que até o fim seria até quando chegasse a menopausa e o fim completo da menstruação.
Quando pequena sempre me emocionava ao ouvir este hino da minha cidade. Nem título de cidadã Palmarense eu tenho(rsrsrsrr), nascí em Recife e vim para cá com dois dias, segundo minha mãe me conta. Acho que minhas raízes ficaram, pois nunca sai daqui.
Nas minhas veias corre o sangue dos meus antepassados, bravos trabalhadores que tanto deram seu suor por dias melhores,como é o caso do meu avô Genésio Cavalcanti, dono da Pharmacia São Pedro, onde hoje estamos dando continuidade no mesmo local e mesmo ramo.
Sou da Terra das Palmeiras, da cana de açucar, de engenhos e casas- grandes...sou de uma terra de bravos guerreiros, que cansados de batalha, descansam no vale do Rio Una e Pirangi...
Sou da terra de sonhos e de ideais,de cultura e de grandeza,como cantou Silva Jardim!
Adoro esta terra! E é neste pedaço de chão que espero viver o resto dos meus dias e depois aqui, para sempre, repousar meu espírito. Outro dia, transitando pelas ruas, um amigo que eu não via desde a enchente catástrofica que aniquilou nossa querida Palmares, (e graças a esse povo destemido e bravio a cidade foi reerguida) indagou-me: por que você não vai morar em outra cidade? Fui enfático: daqui, não arredo pé! Eu sou da terra dos poetas! E foi nesta cidade que desde cedo aprendi a respeitar e admirar seu povo, sua gente. Homens e mulheres simples, porém, guerreiros, altaneiros em generosidade, arte e rebeldia. Palmares está marcada na história por ser revolucionária e ao mesmo tempo, benévola, complacente. Recordo Ernesto Che Guevara: “ O verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimerntos de generosidade; é impossível imaginar um revolucionário autêntico sem esta qualidade”
Palmares das palmeiras imperiais, dos rios Una e Pirangi, que tanto embalaram meus sonhos. Terra de Zumbi, dos poetas; do clube literário, entupido de literatas; da biblioteca pública Fenelon Barreto; do Cine Teatro Apolo; do clube Ferroviário; da estação Ferroviária; do Alto do Inglês; do Cocão do Padre; do Hotel Jaú; do Cinema São Luiz, onde pela primeira vez meus olhos correram as pernas de Brigite Bardot, dos meus namoricos, era a sétima arte, me mostrando os caminhos do mundo. Palmares dos meus antepassados; dos Griz; dos Borbas; dos Oliveira Cavalcantis; terra querida, dos Monteiros da Cruz; de Luiz Ferraz, Jessiva Sabino, dos Mirandas Marques, terra de Juarez Correya, de Afonso Paulo Lins, de Joab e Iolita, de Sr. Virgílio e D. Iraci Palmares dos artistas populares Rabeca, Veludo do pífano, do mestre Teles Júnior na arte de talhar. Dos intelectuais, dos fotográfos, do relojoeiro Zinho dos sapateiros Sotero Salvador e Pacarú. Palmares, das artimanhas de Otacílio e Piruzinho; dos chafarizes; dos banhos de bicas e cachoeiras; da feira livre. Dos bancos das praças, e dos bancos das toldas do mercado público.Do antagonismo ideológico.Palmares dos meus queridos amigos artistas Zé Linaldo, Tonho Oião, Mazinho, Zé Ripe, Marquinhos Cabral. Palmares dos meus irmãos, dos Joãos, dos Josés, das Marias. Palmares dos Cabarés Sorriso da Noite, Aritana, Monte Carlo, Pajuçara.
Em Palmares, muito me apraz, o nome das suas ruas: da Soledade, da Palma, Da Notícia, Bom Destino, Boa Vista, do Jardim, da Aurora, rua Visconde Negro e Engole Homem. E dos engenhos Verde, Goiabeira, Boa Fé, Fanal da Luz.
. E conta-me sempre minha mãe, da minha primeira estripulia: foi esperneando no ventre aquecedor dela, pedindo angustiadamente para ali não nascer, que migramos para o melhor lugar do mundo, sendo pra mim, “a terra prometida”. Não que eu tivesse alguma coisa contra a cidade de Colônia Leopoldina, muito menos seu estado Alagoas. Mas o que eu queria mesmo era ser palmarense, pernambucano! E tanto esperneei que minha mãe concordou e pediu pra que meu pai providenciasse transporte o mais rápido possível. Nada, nenhum transporte. Ninguém de bom senso arriscaria veicular naquela estrada, ocasionalmente, encontrava-se pior que de costume. Alguém terminaria aquela viagem? Perguntava meu pai. Insisti! Esperneei mais forte, minha mãe sentia... Tornou a pedir a meu pai e este já determinado convenceu um outro destemido amigo a romper tal obstáculo. Era um jeep Wilis, ano 58, e cor verde, com pouco tempo de uso.
Aportamos no casarão dos meus avós maternos, localizado na rua Coronel Izácio, 124, faltando poucos minutos para o meio-dia. Tempo suficiente para aprontarem o quarto. Minha mãe já no trabalho de parto, eu impaciente, me contorcendo... Pronto! Era exatamente meio-dia do dia 12 de junho do ano de mil novecentos e sessenta. O sino do velho mercado público, repicou, saudando o mais novo filho desta terra, festejamente com aquelas doze badaladas, chorei de alegria! Nascia naquela cama de madeira escura trabalhada, pesando aproximadamente 3.500 Kg, cabeludo e risonho, falava a parteira Amélia Miranda, ao pegar-me. Ia me esgoelar, quando parei para escutar aquela mulher linda, colocar-me entre os seios, mesmo dorida, a falar para todos que se faziam presentes: “ chama-se Genésio, nosso Genésio. Meu pai concordou imediatamente.
Aqui abro aspas para citar o grande contista poeta e crônista Lêdo Ivo, apesar de ser alagoano, tinha no coração, amor pelo Recife, e que imortalizou-se com seus brilhantes versos, entre eles: “ Amar mulheres, várias. Amar cidades, só uma – Recife”
Amplio este perfil, por amor a esta terra, minha mãe natural. Aqui amo violenta e docemente. E, quando no mais alto cume de ti me encontro, apreciando-te, afagando-te e acaricio por completa. E, ao sentires desnuda, acolhe-me mais fortemente, dando-me a sensação de euforia e prazer.
E foi sob o olhar aprovador de Nossa Senhora da Conceição dos Montes, que desposei Palmares, como minha legítima amante. Declarei esse amor de livre e espontânea vontade e prometendo-lhe amá-la e respeitá-la, e ofereci-lhe como prova deste amor minha poesia, minha alma: “Por certo, um dia, do alto das palmeiras de minha terra, terra do meu refúgio, da minha inspiração, desfoflar-se-ão, e cairam sobre meus escombros, alimentando minha alma e o meu amor por ti! Salve Palmares, para sempre, Palmares!
Crônica escrita pela passagem dos seus cento e trinta e três anos de emancipação política.
Será meu amor, que o tempo que corta o vento, esqueceu de te avisar, do meu mundo do meu lugar? Será que o amor que juntos vivemos, já não há de importar?
Então, por que será que um dia me fizeste acreditar.
Vou navegando minha solidão em mares insólitos, sem roteiro, sem proteção, esperando um aceno, um sorriso, que me faça voltar ao paraíso, pois, o amor é sempre bem vindo.
O Ouro do Coronel é um romance que nos leva a viajar pela caatinga afora, no tempo que cangaceiros e coronéis disputavam cada palmo de chão...
O criador dessa obra magnífica, o escritor Jorge Tenório, em seu discurso na noite de autógrafos, fez uma comparação com os bandidos naqueles tempos de seca, não diferentemente dos bandidos de colarinho e gravata do nosso tempo atual,que usam celulares e armas automáticas e imperam no nosso País.
O Livro
“O ouro do coronel é um romance ambientado no sertão nordestino num ano de grande seca, a de 1915. Uma cidade sofre com os problemas da falta d’água e vive sob o domínio massacrante de um coronel tirano. Um cangaceiro gerado pelo ódio e pela revolta, cujo único fito na vida é fazer sua vingança contra o poderoso coronel, pois este lhe arrebatou a noiva, passa a ser o fio de esperança dos fracos e oprimidos. Então as perseguições e as brigas na caatinga braba se iniciam, os rifles dos cangaceiros e dos jagunços cuspindo fogo sob o comando do ódio, da cobiça e da ambição. Enfim, um romance que mostra o retrato do Nordeste no início do século XX e traz uma história envolvente, recheada de emoção, aventura e humor”.
O Autor
Jorge Tenório é um ex-bancário (aposentou-se recentemente como funcionário da Caixa Econômica Federal), nasceu em Palmeira dos Índios, Alagoas, e é membro da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes – APALCA.
O escritor palmeirense já ganhou 04 prêmios da Academia Alagoana de Letras: 03 na categoria romance (O sacripanta, São José e Guerra de tolos) e um na categoria conto (Um caminhão de votos).
... E quando um novo dia pintar, haverá sempre um raio de luz sinalizando a nos guiar
O sol não tardará, basta você querer olhar, haverá sempre um raio de luz, sinalizando a nos guiar. Atravesse os caminhos da escuridão, nunca se dê por vencido. Fecunde a paz que há no seu coração, no fim do túnel há uma... rosa.
As faces do sorriso, a face do amor. as cores do pecado, a cara do pecador. E quando um novo dia pintar, haverá sempre uma nova estrada fertilizada, a cada alvorecer, para uma nova jornada, eu e você...
Atravesse os caminhos da escuridão. No fim do túnel há uma rosa!
Belo poema do meu amigo poeta e escritor, Luiz Alberto Machado. Com edição de Meimei Corrêa. Como ela mesmo escreveu: todo dia é dia de viver...então gente, que vai ser do nosso planeta se não cuidarmos dele? Cuidar da natureza é cuidar da nossa vida, preservar o meio ambiente, para que tenhamos sempre árvores, flores, frutos... animais e tudo de belo que a vida nos oferece!